O tesouro escondido de Mariah

Mil vivas à internet por conseguir proporcionar descobertas improváveis. Num dos muitos segmentos para a web que Mimi fez na quadra festiva - a sua época, por excelência - surge a pergunta de qual a nota mais longa alguma vez entoada pela diva no decorrer da sua extensa carreira.

Nem a própria soube acertar na resposta (palpitou que fosse "We Belong Together"), mas os livros de registo ditaram que "Lead the Way" seria a opção correcta. Uma balada absolutamente épica capaz de ombrear com "Vision of Love" ou "Hero" no patamar de ouro das suas prestações vocais, escrita e produzida por si e Walter Afanasieff - que a acompanhou na primeira década criativa - originalmente pensada para Butterfly (1997), mas que acabou por ser relegada para a mal-aventurada banda-sonora de Glitter (2001), que marcou o período mais turbulento da vida pessoal e artística de Mariah Carey.

O tempo tratou de reservar algum amor para o projecto, tendo sido mesmo alvo de uma campanha do Twitter por parte dos fãs em 2018, que levou o disco ao nº1 do iTunes em alguns países. Quanto a "Lead the Way" em si, apenas o núcleo forte de fãs da cantora o deve conhecer: uma masterclass vocal que culmina numa apoteótica nota de 18 segundos, que poucos à face da Terra conseguiriam emular. Bendita Mariah.


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