Into The Music Awards 2011

Banda do Ano

Black Eyed Peas

Depois do fim veio o início. Os ritmos futurísticos embebidos em tons electrónicos conheceram uma nova dimensão com The Beggining, a sequela de uma nova era para a banda que revolucionou o panorama musical. "The Time (Dirty Bit)" ressuscitou um clássico em versão techno, "Just Can't Get Enough" uniu o passado e presente da banda com a fusão entre o electro e hip hop e o turbilhão sónico de "Don't Stop the Party" pôs um ponto final nesta era dourada para os Peas.

Kings of Leon

A banda que apenas agarrou o sucesso ao 4º álbum tinha nos ombros a pressão de repetir a esmagadora dimensão de um passado não muito distante. O tira-teimas surgiu na forma de Come Around Sundown, álbum que revelou a radiosa "Radioactive", a angustiante "Pyro" e a calorosa "Back Down South". Em 2011 dissipam-se as poucas dúvidas que tinhamos: o sol brilha para os Kings of Leon.

Linkin Park

A banda que de álbum para álbum está em constante evolução, sofreu uma nova metamorfose com a edição de A Thousand Suns, disco conceptual em que se afastam do passado e arriscam entrar por caminhos menos óbvios sem nunca deixar de soar a LP. A sua essência está presente em "The Catalyst", "Waiting for the End", "Burning in the Skies" e em "Iridescent". Pelo meio, perderam alguns fãs mas ganharam mérito pelos riscos que correram. E só as grandes bandas se comportam assim.

Panic! at the Disco

Depois da perda de 2 elementos viram-se reduzidos a um duo e a sombra dessa perda pôs em causa um futuro que parecia brilhante. As dúvidas foram encostadas a um canto quando Vices & Virtues, o tudo ou nada da banda, viu a luz do dia. Repleto de temas ambiciosos, poderosos e exuberantes, é a prova de que os Panic! at the Disco ainda tinham muito para dar. Recuperaram a chama dos seus primórdios e com "The Ballad of Mona Lisa" e "Ready to Go (Get Me Out of My Mind)" a música ganhou outra emoção. E isto sem eles não metia piada nenhuma.

Take That

Os veteranos Take That ganharam novo alento com o regresso do filho pródigo, Robbie Williams, o que deu origem a um fenómeno de vendas quando Progress, o álbum que marca uma nova etapa, foi editado. Mais maduros, deixaram de lado a pop gingona e as baladas radiofónicas e incorporaram uma sonoridade mais electrónica, ambiciosa e cuidada. "The Flood", "Kidz" e "Love Love" elevaram-nos a um novo estatuto: o da mestria pop.

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