Agnes e a espiritualidade disco de "Fingers Crossed"

 


Foi no Verão passado que o nosso crush original sueco silenciou um hiato de seis anos com um espectacular tríptico de canções que deu origem ao EP Nothing Can Compare, editado no final de Outubro.

Este ano Agnes já nos deu mais um inédito na figura de "Goodlife", luminosa feel-good song de recorte disco, e a temporada estival não encerra sem outra adição ao seu catálogo estelar. "Fingers Crossed" é desde logo a sua canção mais avassaladora desde que reactivou a cédula profissional: um cintilante número disco pop-orquestral (num piscar de olhos a "Release Me"), com ensinamentos via 70s arrancados à cartilha dos ABBA, e que funciona a um nível espiritual como só a música disco, etiqueta de liberdade, descompressão e prazer, sabe fazer.

O vídeo segue a temática de um culto divino e é inspirado pelo clássico mexicano The Holy Mountain (1973), de Alejandro Jodorowsky, e pelo trabalho abstracto da artista sueca Hilma Af Klint, com Agnes  e a sua monocelha catita a participarem em vários rituais caleidoscópicos.

Precisão sueca no seu melhor. 

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