Os Vídeos Mais Bonitos da Semana #83

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Nos dias que correm, é praticamente impossível ser-se mulher no mainstream e esperar não ser alvo de escrutínio inapropriado. Alta e magra? Anorética. Baixa e com curvas? Gorda. Confiante na sua sexualidade? Oferecida. Não perderíamos nada em deixar ser cada qual como é, esforçando-nos antes por melhorar os defeitos que não surgem diante do espelho. "Strip" das Little Mix pega na mensagem pós-feminista de "Wings", "Salute" ou "Power", e amplifica-a à estratosfera: mulheres reais de tamanhos e personalidades reais (como os anúncios da Dove nos ensinaram, aliás), confiantes na sua própria pele e a celebrar a sua singularidade. É o peito dado às balas, o corpo ao manifesto e o hino voguing que faltava, vindo das maiores role models britânicas do nosso tempo - gerações passadas, actuais e futuras agradecem.

Ellie Goulding ilustra "Close To Me" como um editorial de moda nas ruas de Budapeste; os Foster the People andam às voltas com palhaços sinistros em "Worst Nites"; Jennie das Blackpink voa a so-lo-lo-lo-lo-lo-lo em alto estilo; Jeremy Irvine tem uma trip descomunal em "Heaven Let Me In" dos Friendly Fires; Gwen Stefani e Blake Shelton levam "You Make It Feel Like Christmas" à vida um ano depois; Matt Healy dos The 1975 faz de "Sincerity Is Scary" uma homenagem aos musicais norte-americanos e à figura de Gene Kelly; Miley Cyrus e Mark Ronson enfrentam perseguições policiais na Ucrânia em "Nothing Breaks Like a Heart"; Nicki Minaj faz de "Good Form" um monumento ao twerk e à depravação alta-costura; enquanto David Guetta, Bebe Rexha e J Balvin mandam alta festa tropi-néon em "Say My Name":

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