Ídolos 2012: 4ª Gala- Top 8

Tema: The Beatles
Concorrentes menos votados: Catarina Almada e Teresa Queirós
Concorrente eliminado: Catarina Almada

Melhores actuações:

Diogo Piçarra-"Yesterday"




Mariana Domingues-"While My Guitar Gently Weeps"




Margarida Carriço-"Hey Jude"




Teresa Queirós-"Come Together"




João Santos-"Help"



A 4ª gala foi inteiramente dedicada aquela que foi a maior e melhor banda de todos os tempos, o que resultou numa gala intemporal, bem conseguida e a que deu prazer assistir. Aqui fica a minha análise relativamente aos concorrentes:

O Diogo teve a sua melhor prestação até ao momento, naquele que foi um momento iluminado e comovente, que apenas veio realçar as qualidades que lhe venho apontando desde que o ouvi nos castings. Tal como o disse na semana anterior, estava mesmo a pedir um registo mais acústico e íntimo que expusesse o que de melhor há nele. Apenas Manuel Moura dos Santos parece ser o único que não vê (ou finge que não quer ver) o grande artista que este rapaz é, pelo que posso deduzir dois casos:

1) O senhor é tão fanático pelos Beatles, que lhe é difícil aceitar uma versão muito própria que não vá de encontro à original;

2) Desde o ínicio que lhe faz críticas disparatadas numa tentativa de o deitar abaixo e puxar pelos seus favoritos nos quais ele obviamente não se inclui. Isto pois tem noção que o Diogo é um candidato à vitória (é para mim o vencedor, continuo a dizê-lo) e faz uso do seu "poder" para denegrir a sua imagem junto do público. Veremos quem triunfa no fim: se a falsidade ou a genuinidade.

A Mariana continua a traçar um percurso notável e arrancou do júri alguns dos maiores elogios da noite. A sua versão à la Santana foi certeira e dominou do início ao fim. Palavras para quê? Hipnotiza quem assiste e deslumbra com o seu belíssimo timbre.

Depois de ter passado pelo Cabo das Tormentas, a Margarida parece ter finalmente recuperado a confiança em si mesma. Grande actuação e grande entrega, espero que tenha calado as críticas e provado o seu valor. Não vá o diabo tecê-las, venha de lá esse fado, que já demonstrou ser capaz de cantar.

A Teresa abriu a noite com um tema algo inesperado mas que demonstrou uma faceta mais tenebrosa e menos límpida a que nos habituou. Esteve estrondosa e à beira da perfeição, como sempre, mas mesmo assim os portugueses destinaram-lhe um lugar na forca. Dizem que à terceira é de vez e, independentemente do que ela faça para a semana, é quase certo que irá parar ao lugar do morto. Felizmente, é também certo que quando isso acontecer o júri usará o seu poder de resgate.

Após uma prestação menos feliz na semana passada e de ter estado entre os menos votados, o João voltou a estar em forma, naquela que foi a sua melhor actuação no programa e uma das que melhor reflectiu o espírito dos Beatles. Com um grande à vontade em palco, convenceu e carimbou a sua estadia por mais uma semana.

A Inês esteve bem, mas foi talvez a que menos me convenceu. Cheguei à conclusão que não gosto de a ver em registos mais ritmados e expansivos, pois apesar de inundar o palco com uma alegria genuína e uma energia cativante, creio que descura a parte vocal e descarrila, por vezes.

O André foi mais convincente nesta sua actuação face às anteriores, apenas caiu no erro de actuar com a guitarra, o que acabou por afectar a sua prestação vocal. É neste registo que ele deve apostar se quiser continuar no programa.

Num momento de rara lucidez, fez-se justiça neste programa com a expulsão da Catarina. Voltou a ser o elo mais fraco, com diversas inconsistências na sua actuação: começa sempre bem os temas mas vai-se afundando até ao final. Desde o início que era um alvo a abater e nunca lhe perdoei o facto de ter "vencido" a Débora num dos momentos televisivos mais injustos de sempre, sendo que esta teria sido uma concorrente muito mais interessante do que ela.

Como nota final destaco a presença do Filipe Pinto, o vencedor da 3ª edição, como convidado especial da gala para apresentar o seu fantástico "Insónia". É a prova viva de que há futuro depois do programa, sendo que este é conseguido graças a muito esforço e dedicação. Gostei de ver que continua humilde, genuíno e com um talento sobrenatural: a continuar assim, terá um futuro brilhante. Aspirantes a ídolos, aprendam com ele!

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