"Willow" e a busca alada de Swift
E porque 2020 está sempre a um pequeno passo da ruína, Taylor Swift tratou de o salvar uma segunda vez com o anúncio surpresa de Evermore, o seu nono álbum de estúdio e companheiro espiritual de Folklore, editado há menos de cinco meses.
Apresentado como o adensar do caminho desbravado com o registo anterior, o novo disco é antecedido por "Willow", encantadora composição indie folk/pop de ambiência medieval que versa sobre o desejo e a complexidade de ansiar por outro alguém. A ajudá-la na escrita e aos comandos da produção, encontramos novamente Aaron Dessner, dos The National, que deixa a sua marca ainda mais premente na concepção deste álbum.
O vídeo conta com realização da própria Swift e apresenta a sua narrativa exactamente onde "Cardigan" nos deixou, com a intérprete a seguir um mágico fio dourado que a conduz ao seu amado, numa série de eventos que os distanciam - ponto alto para a sessão de feitiçaria na neve - mas que acabam por levá-los aos braços um do outro.
E assim TayTay cumpriu o seu 31º aniversário banhada na mais completa glória, com dois dos melhores álbuns editados este ano - e uma completa transformação da sua narrativa artística, que até há seis meses era impensável. Louvada seja.
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