Acerca da estreia de Lisa a solo
Setembro marcou a estreia a solo de Lisa, o terceiro membro das Blackpink a fazer o seu debute fora da banda, depois de Jennie em 2018 e de Rosé em Março último. Muita era a expectativa, não fosse ela o elemento mais popular do grupo e cujo lançamento a solo estava a ser preparado há mais tempo.
"Lalisa" chegou, portanto, com estrondo. Um single hip hop maximalista que está para Lisa como "Fergalicious" esteve para Fergie, construído em torno da sua marca pessoal e das suas heranças tailandesas. O vídeo quebrou o recorde de visualizações nas primeiras 24 horas para uma artista a solo, com 73,6 milhões de cliques, apesar da prestação do tema nas tabelas ter ficado um pouco aquém do esperado.
Mas se é verdade que o primeiro single não foi o tornado previsto, é também verdade que poucos debutes se aguentam tão bem na segunda amostra: "Money", o dito lado B, é igualmente exótico, urbano e talvez um nadinho mais ubíquo, capaz de agradar ao público norte-americano, como bem comprovou o nº1 na Rap Digital Song Sales da Billboard, tornando Lisa na primeira artista feminina k-pop a alcançar tal feito.
Daqui se conclui que Lalisa é eficiente na amplificação da marca da cantora, mas não abalou propriamente a indústria da forma que se esperava, o que leva a induzir que talvez para já Lisa não seja assim tão forte fora das Blackpink, e que o impacto de Jennie, Jisoo e Rosé não deve ser subestimado. Veremos o que o próximo capítulo lhes reserva, sendo que por agora estamos entretidos nesta paragem.
Comentários
Enviar um comentário