Into The Music Awards 2011

Revelação do Ano

Alexis Jordan

Aos 19 anos, Alexis Jordan vem com o pacote completo: voz assustadoramente potente, o look certo, coreografias elaboradas e um conjunto de temas que balançam entre a dance pop e o R&B.  Apadrinhada por Jay-Z e do batalhão de produtores StarGate, surgiu com o dançável "Hapiness", lançou o seu álbum de estreia homónimo e seguiram-se os singles "Good Girl" e o infeccioso "Hush Hush". Qualquer semelhança com Rihanna não pode ser só pura coincidência. Uma grande promessa do amanhã.

 Bruno Mars


Passou pouco mais de um ano desde que Bruno Mars se tornou um nome constante nas tabelas musicais. Após colaborações de sucesso esmagador confirmou o seu talento com Doo-Wops & Hooligans, o bem sucedido álbum de estreia em que ora o vemos com melodias certeiras ao coração como "Just the Way You Are", com a alma despedaçada em "Grenade" ou a cadência simples e eficaz em "The Lazy Song". Sem dúvida, um dos astros maiores de 2011. 

Christina Perri


A cantora/compositora de voz harmoniosa que irrompeu no panorama musical à custa de uma bem sucedida actuação num programa televisivo tem sido uma das vozes maiores de 2011 devido ao estilhaço de alma presente em "Jar of Hearts". lovestrong., o álbum de estreia, mostra que nem só de tristeza se pintam os seus temas, havendo em "Arms", um estilo folk e um espírito esperançoso. Transborda talento por todas as notas musicais.






 Clare Maguire

Majestosa e deslumbrante, a voz de Clare Maguire é um autêntico ribombar de um trovão caído dos céus, algo sobrenatural para alguém que acusa apenas 23 anos. Comparada a Annie Lennox e Stevie Nicks, domina a água, fogo, terra e ar no seu álbum de estreia, Light After Dark. Surgiu enigmática com "Ain't Nobody", magnética com "The Last Dance" e fascinante em "The Shield and the Sword". É bem capaz de ser a 8ª Maravilha deste Mundo.







Foster the People


A estreia auspiciosa dos Foster the People dá pelo nome de Torches, colecção de temas indie pop que piscam o olho à synthpop. Ainda agora chegaram mas rapidamente se estabeleceram e têm tudo para vencer. A mais-que-perfeita banda sonora para o Verão presente em "Pumped Up Kicks" a vibrante "Houdini" e a contagiante "Helena Beat" indicam que o futuro dos Foster será brilhante. 

Jamie Woon


Não há presença tão sublime em 2011 quanto a de Jamie Woon. A sua espantosa mistura de soul, R&B e dubstep presente no seu ábum de estreia, Mirrorwriting têm-lhe valido os mais rasgados elogios da crítica que nele depositam uma acérrima esperança para um futuro não muito longínquo. Chegou de mansinho na calma nocturna de "Night Air", roçou a perfeição em "Lady Luck" e soou magistral na contagiante "Shoulda". Uma fantástica estreia.


Jessie J


Ainda 2011 não tinha começado e já todos os holofotes apontavam para Jessie J. Com uma voz avassaladora e com o peso nos ombros de ser a figura de destaque na vaga dos novos talentos do ano, Jessie J tem agora o Mundo nas mãos graças a um destemido "Do It Like a Dude" ao radioso "Price Tag" e a um magnífico "Nobody's Perfect", saídos do verdadeiro caldeirão de sonoridades que é o seu álbum de estreia, Who You Are. Uma força da natureza que agitou o panorama actual.


Natalia Kills

Natalia Kills não é apenas mais uma cara bonita da pop. Munida de uma sensibilidade artística e de uma estética surpreendentes, é preciso recuarmos até 2008 para nos lembrarmos de alguém que reúnia estas características e que hoje está firmemente no topo. O 1º capítulo da sua carreira intitula-se Perfectionist, qualidade essencial que certamente a irá levar para altos voos. Estreou-se com a tenebrosa "Mirrors", deu um salto gigantesco na obscura "Wonderland" e não vacilou na lição moral da libertadora "Free". Tem tudo para ir longe, muito longe.


Neon Trees

Com uma garra e atitude que não passam despercebidas, os Neon Trees são das bandas que vale a pena ter debaixo de olho em 2011. Do álbum de estreia, Habits saíram temas como "Animal", puro pedaço de pop vibrante, a nostalgia dançável de "1983" e o irresistível "Your Surrender". Com uma pitada de new wave, têm energia para dar e vender e um caminho auspicioso pela frente.


Nicki Minaj

Ouviu-se falar de Nicki Minaj pela primeira vez no decorrer do ano passado devido ao número astronómico de colaborações em que esteve presente. O álbum de estreia, Pink Friday chegou no fim do ano e comprovou que estávamos perante um caso fascinante nos domínios do hip hop. Possuídora de dotes extraordinários e de uma criatividade imensa, singrou numa área maioritariamente masculina muito por culpa de temas como "Check It Out", "Moment 4 Life" e "Super Bass". Omnipresente e omnipotente, falar de 2011 sem referir Nicki Minaj não faria sentido algum.

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