Sons Frescos #4

Entre um mergulho e outro, estes vieram na rede:



1) Tove Lo- "Cool Girl"- A nova estrela prolífica e incansável do circuito pop volta às criações a solo com uma insinuante e liberal criação electropop que funciona como a versão after dark de "How Deep Is Your Love" combinada com "I Can't Feel My Face". Serve de cartão de visita ao seu próximo álbum, Lady Wood

2) Martin Garrix & Bebe Rexha- "In the Name of Love"- Aliança certeira e possível hit tardio da temporada estival. É bastante mais maduro e menos sofrível comparativamente ao que o jovem DJ/produtor holandês nos acostumou, sendo que para Bebe "sirene" Rexha - ainda à procura de um êxito a solo - será a tábua que a sustentará no mainstream. 

3) DJ Snake ft Justin Bieber- "Let Me Love You"- Novamente a preparar-se para uma rentrée em grande, Justin Bieber une-se ao francês DJ Snake para um tema que confirma a supremacia global deste último e que serve como a "Lean On" de 2016 - altamente desinspirada, mas ainda mais letal que "Cold Water". 


4) Banks- "Gemini Feed"- Depois do tão twigesco "Fuck with Myself", BANKS retorna a universo familiar neste novo single assistido pelo habitual colaborador SOHN, que a devolve às produções hipnóticas impregnadas de aura pop feiticeira que se escutavam em Goddess. É a segunda amostra extraída de The Altar, o novo álbum que edita a 30 de Setembro. 

5) The Chainsmokers ft. Halsey- "Closer"- E vão três êxitos de seguida para a dupla norte-americana, de repente transformada em Disclosure para consumo massificado. "Closer" terá a duração de um fósforo: curta mas intensa, para consumir até o Verão se esvair. E a verdade é que ninguém auspiciaria um futuro assim à dupla que se fez anunciar com a hedionda "Selfie". Rapazes inteligentes, estes. 

6) Britney Spears- "Private Show"- Algo nos diz que Miss Spears passou demasiado tempo a escutar o tema de abertura de The 20/20 Experience. Desenhado à perfeita imagem de "Pusher Love Girl", "Private Show" consegue ainda assim ser superior a qualquer das canções que nos apresentou nos últimos 5 anos. Antecede a chegada de Glory, já no próximo dia 26 - assim vale a pena ser algemado. 



7) Bastille- "Fake It"- Até agora a estagnação é um cenário provável e talvez reconfortante para a banda de Dan Smith: para quê estragar o que de tão apelativo havia na estreia? "Fake It" será talvez o "Things We Lost in the Fire" de Wild World, mas com um refrão incapaz de estar à altura do fogo que os primeiros versos acendem. 

8) Billie Marten- "Lionhearted"- Lucy Rose tem concorrência à séria com esta jovem de apenas 17 anos prestes a editar o seu primeiro longa-duração, Writing of Blues and Yellows. "Lionhearted" é só a mais recente das suas aladas criações indie folk embrulhadas em pano de linho e impregnadas de mel e canela.

9) Two Door Cinema Club- "Bad Decisions"- Todas as bandas se vêem em alguma altura da sua existência a braços com uma crise de identidade. A dos TDCC poderá ter chegado por estes dias, francamente mais cedo que o esperado. "Bad Decisions" é um valente passo em falso com a banda a repercutir o funk rock dos The 1975 e um Alex Trimble a tentar um duvidoso falsete. Oh lord. 

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