Sons Frescos #14

Vinde ouvir os novos sons que por aí despontam:


1) The Chainsmokers- "Paris"- Economia de recursos e eficácia são com estes rapazes. O difícil sucessor de "Closer" dispensa vocalista convidado ou o característico drop da gíria EDM, em prol de uma anónima justaposição vocal e de um loop de guitarra que deve tanto a "Feel So Close" de Calvin Harris. Brilhante: têm novo hit radiofónico em mãos. 

2) Goldfrapp- "Anymore"- É o aguardado regresso do duo londrino, aqui a recuperar heranças electroclash de Black Cherry (2003) e Supernature (2005) num magnífico single de vício instantâneo. Integrará o sétimo álbum do grupo, Silver Eye, esperado a 31 de Março.

3) Zara Larsson- "So Good"- Desmascarada de vez a intenção de se tornar na próxima Rihanna europeia, a grande esperança da pop sueca entrega um novo single R&B desenhado à medida das rádios norte-americanas, que promete plantar as estacas que os anteriores "Ain't My Fault" e "I Would Like" não conseguiram. Serve, mas fica ainda aquém do seu potencial.

4) Ásgeir- "Unbound"- O músico islandês parece estar a seguir na rota de James Vincent McMorrow: da folk bucólica rumo a uma soul electrónica preenchida de digitalismos. Assim o apresenta o novo single, "Unbound", primeiro avanço conhecido de Afterglow, o novo álbum. A progressão é enorme. 

5) Major Lazer ft. PartyNextDoor & Nicki Minaj- "Run Up" - Duas conclusões a retirar da primeira produção dos Major Lazer em 2017: está uns furos abaixo de "Cold Water", que por sua vez já perdia em comparação a "Lean On". E precisava de um pouco mais de Nicki Minaj, o tempero gostoso neste cozinhado insular.

6) Nelly Furtado- "Cold Hard Truth"- Depois do mais nebuloso "Pipe Dreams", a Nelly de todos nós oferece-nos nova proposta cativante do seu próximo álbum: funk e pop/rock sincopada, algures entre Stevie Wonder e St. Vincent. The Ride chega já a 31 de Março. 

7) Julia Michaels- "Issues"- Compositora de serviço de nomes como Selena Gomez, Fifth Harmony ou Hailee Steinfeld, Julia Michaels assume-se agora enquanto vocalista em nome próprio e o cintilante e conturbado q.b. "Issues" poderá muito bem vir a tornar-se num dos melhores debutes pop do ano. 

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