Magnífico Material Desconhecido #221
SZA
Durante quatro anos foi o segredo mais bem guardado da Top Dawg Entertainment e agora SZA é finalmente do mundo. Nascida há 26 anos no Missouri, Solána Rowe nunca pretendeu fazer da música o seu ofício, mas sim criar alguma forma de arte, tendo para isso como referência artistas não típicos como a sua ginasta favorita, patinadora, saxofonista, pintor ou realizador.
Criada no seio de uma família conservadora (filha de mãe cristã e pai muçulmano), a música acabaria por ser a primeira forma de expressar todo esse aguçado intelecto artístico. Educada numa ecléctica dieta musical que compreendia artistas como Miles Davis, Billie Holiday, Nas, Mos Def, Björk ou Jamiroquai, SZA acabou por esquadrinhar o seu som no universo do R&B alternativo e da neo soul, evocando também elementos de hip hop, witch house ou chillwave.
Com a ajuda de um amigo e graças à apropriação de beats à solta na internet, SZA lançou em 2012 de forma independente o seu primeiro EP - See.SZA.Run - e um segundo (S de seu nome) no ano seguinte, que a conduziu então ao caminho da Top Dawg, morada de nomes como Kendrick Lamar, Schoolboy Q ou Isaiah Rashad, com quem foi colaborando pontualmente, tornando-se na primeira artista feminina afiliada da editora.
Depois da edição de Z, o terceiro EP, em 2014, Rowe entrou num demorado e tortuoso processo que a conduziria ao álbum de estreia. Na jornada de três anos a artista compôs "Feeling Myself" para Nicki Minaj e "Consideration" para o Anti de Rihanna, mas a ansiedade e perfeccionismo que guiaram o processo de composição e gravação do trabalho quase a fizerem colocar um ponto final nos esforços criativos.
Felizmente a demanda chegou a bom porto e Ctrl, prosa confessional e brutalmente honesta acerca da condição feminina, auto-estima e juventude, é um dos discos mais elogiados pela crítica em 2017. Nada acontece por acaso, é verdade, e enquanto tivermos SZA - em entrevistas recentes deu a entender que poderá não ser por muitos mais anos - vamos estimá-la incondicionalmente.
Se gostaram escutem também: "Prom", "Julia", "The Weeknd" e "Broken Clocks"
Criada no seio de uma família conservadora (filha de mãe cristã e pai muçulmano), a música acabaria por ser a primeira forma de expressar todo esse aguçado intelecto artístico. Educada numa ecléctica dieta musical que compreendia artistas como Miles Davis, Billie Holiday, Nas, Mos Def, Björk ou Jamiroquai, SZA acabou por esquadrinhar o seu som no universo do R&B alternativo e da neo soul, evocando também elementos de hip hop, witch house ou chillwave.
Com a ajuda de um amigo e graças à apropriação de beats à solta na internet, SZA lançou em 2012 de forma independente o seu primeiro EP - See.SZA.Run - e um segundo (S de seu nome) no ano seguinte, que a conduziu então ao caminho da Top Dawg, morada de nomes como Kendrick Lamar, Schoolboy Q ou Isaiah Rashad, com quem foi colaborando pontualmente, tornando-se na primeira artista feminina afiliada da editora.
Depois da edição de Z, o terceiro EP, em 2014, Rowe entrou num demorado e tortuoso processo que a conduziria ao álbum de estreia. Na jornada de três anos a artista compôs "Feeling Myself" para Nicki Minaj e "Consideration" para o Anti de Rihanna, mas a ansiedade e perfeccionismo que guiaram o processo de composição e gravação do trabalho quase a fizerem colocar um ponto final nos esforços criativos.
Felizmente a demanda chegou a bom porto e Ctrl, prosa confessional e brutalmente honesta acerca da condição feminina, auto-estima e juventude, é um dos discos mais elogiados pela crítica em 2017. Nada acontece por acaso, é verdade, e enquanto tivermos SZA - em entrevistas recentes deu a entender que poderá não ser por muitos mais anos - vamos estimá-la incondicionalmente.
"Drew Barrymore", Ctrl
Warm enough for ya
"Love Galore", Ctrl
Butterfly Effect
Se gostaram escutem também: "Prom", "Julia", "The Weeknd" e "Broken Clocks"
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