Best Of Magnífico Material Desconhecido 2011
1ºBirdy
A jovem prodígio de apenas 15 anos foi escolhida por vocês como o Melhor Magnífico Material Desconhecido de 2011 sucedendo assim aos campeões do ano passado, Florence + the Machine. Munida apenas de um piano, de um talento sobrenatural e uma sensibilidade incrível, conquistou-nos a todos com o seu álbum de estreia homónimo composto por versões folk de temas como "Skinny Love", "Shelter" ou "People Help the People". Birdy foi a lágrima, a paixão, o arrepio, a mágoa, o tesouro reluzente de um ano deprimente. A grande promessa de hoje, a maior certeza do amanhã.
2ºJessie J
O ano amanheceu com a garra e atitude peculiar de Jessie J, a promessa mais certeira dos críticos e especialistas. Dona de uma voz colossal, apresentou-se ao mundo com Who You Are, o álbum de estreia cozinhado num caldeirão de sonoridades. Deixou-nos de sorriso no rosto com "Price Tag", mostrou o seu poder na mais-que-perfeita "Nobody's Perfect", deu uma valente lição de vida com a gargalhada triunfante de "Who's Laughing Now", demonstrou mestria pop na contagiante "Domino" e exorcizou os demónios da alma com "Who You Are". Destemida e a transbordar de talento, Jessie J tem um futuro brilhante pela frente.
3ºFoster the People
Da Califórnia chegou-nos o trio revelação de 2011 que aliando o espírito indie pop à electrónica alcançaram um espantoso sucesso nos topes. A culpada foi "Pumped Up Kicks", que se tornou no êxito mais incomum dos últimos tempos devido aos seus versos acerca de uma criança com tendências homicidas, tendo-se tornado num hit adormecido mas que estoirou em cheio nas tabelas mundiais. Torches, o elogiado álbum de estreia, revelou ainda temas como "Helena Beat", "Houdini", "Call It What You Want" ou "Don't Stop (Color on the Walls)". Num panorama musical saturado e quando pensamos que já vimos tudo, eis que os Foster the People apareceram e agitaram as águas. A estreia mais inesperada de 2011 pertence-lhes.
4ºEd Sheeran
O ruivo britânico de alma soul e talento nato com a guitarra singrou pelos seus próprios meios num mundo onde cada vez mais ordena o "faça você mesmo". Directamente do youtube para o complicado mundo de artistas pop, Ed Sheeran vingou após alguns EP's lançados e de ter angariado uma leal base de fãs. "The A Team" foi o tema que tocou o coração de muito boa gente, o ponto de partida para chegar à liga mainstream. Seguiram-se as rimas sentidas de "You Need Me, I Don't Need You", o inspirado álbum de estreia +, e a tocante "Lego House". Sem dúvida que foi das melhores revelações a que 2011 assistiu.
5ºWhite Lies
O indie rock sombrio, denso e misterioso dos White Lies também por vós foi distinguido. O 2º álbum da banda, Ritual, foi lançado logo no início do ano e deu a conhecer o ambicioso "Bigger than Us", o obscuro "Strangers", o épico "Holy Ghost" e um glorioso "The Power & the Glory". Não têm apelo comercial, não são apropriados a todos os ouvidos e poucos são aqueles que compreendem a massa de que são feitos. De entre 27 novos talentos, o 5º lugar pertence-lhes e isso é um feito notável.
6ºTwo Door Cinema Club
Se houvesse um prémio para os novos talentos mais arrebatadores do ano, os Two Door Cinema Club arrebatariam-no com todo o mérito. O álbum de estreia, Tourist History, data de 2010 mas só em 2011 os contagiantes temas que o compõem atravessaram as fronteiras da Irlanda. Uma fabulosa mistura de indie rock com electropop fez com que temas como "I Can Talk", "Undercover Martyn" ou "What You Know" se tornassem na banda sonora de muitos ouvidos desejosos de efervescência borbulhante. Um arraso de banda.
7ºChristina Perri
A contrariar a dominância britânica da lista, Christina Perri surge em 7º lugar com as suas crónicas de um coração cheio de vivências para contar patentes em lovestrong., o álbum de estreia. Foi ela a autora de uma das baladas mais tocantes do ano, a protagonista de coração amargurado em "Jar of Hearts", acerca de uma antiga paixão que se recusa a partir. Voltou a acreditar novamente no amor no apaixonado relato de "Arms" e fez juras de amor eterno em "A Thousand Years". Chegada ao fim do ano, tatuou a sua marca em todos nós.
8ºMumford & Sons
O prémio de acto mais heróico para um novo talento é atribuído aos Mumford & Sons, que após terem dominado o Reino Unido partiram à conquista do sonho americano e conseguiram vingar no intricado mercado musical das terras do tio Sam com a sua sonoridade folk rock. Temas de Sigh No More, a aclamada estreia, como "The Cave" e "Roll Away Your Stone" contribuiram para a sua ascensão e as 4 nomeações para os Grammys 2012 são a cereja no topo do bolo de um ano fantástico.
9ºOlly Murs
O mais recente entertainer do Reino Unido lançou em 2011 o 2º álbum, In Case You Didn't Know, em que se aventura em terrenos pop, soul, reggae ou até mesmo hip hop com um à vontade impressionante. Mostrou o quão multifacetado é com o flow de "Heart Skips a Beat" e com um contagiante "Dance with Me Tonight". Esta sua flexibilidade fez com que tanto o álbum como os 2 singles alcançassem o nº1 do top britânico. Caso não saibam, este rapaz tem o Reino Unido a seus pés. Próximo passo: internacionalização.
10ºAlex Clare
Para não destoar do padrão, terminamos em beleza com outro novo talento britânico. Alex Clare é talvez a promessa mais discreta mas que inquieta os ouvidos de qualquer um com a sua incrível mistura de soul com dubstep, a sonoridade que revolucionou 2011. No consistente álbum de estreia, The Lateness of the Hour, impressionou com temas como "Up All Night", "Too Close" ou "Treading Water". Tem uma portentosa voz soul projectada dos confins da alma e há que louvar a sua bravura ao uni-la com a aparente agressividade do dubstep, criando uma sonoridade única, de dimensões épicas, que se pode denominar de soulstep. Uma estreia magnífica, para ser aplaudida de pé.
Birdy <3
ResponderEliminarChristina Perri e Mumford & Sons muito a abaixo, mereciam mais uns pontos a cima. Mesmo não gostando muito da Perri, admito que merecia mais.
Faltou a minha princesas bailarina, a Oh Land :D
De resto não tenho mais nada a comentar.