Adele foi a grande figura do ano, a derradeira salvação da indústria musical. Numa altura em que esta sofre uma quebra acentuada nas vendas, eis que Adele surge com
21, o álbum mais poderoso dos últimos anos e um caso extrardinário de sucesso. Lançado no início do ano, quebrou inúmeros recordes nos topes, sendo que as suas vendas ultrapassam agora os 13 milhões de unidades vendidas. O êxito colossal originado pelo bater do seu coração amargurado em "Rolling in the Deep", a crueza emocional de "Someone Like You", a grande balada do ano, ou o poder emanado por "Set Fire to the Rain" ajudam a explicar o fenómeno em seu redor e o precioso contributo que deu à indústria musical. Sem tiques de vedetismo, sem uma produção megalómana, sem truques de estúdio, Adele deu-nos exactamente aquilo que procurávamos: temas com alma. Foi fascinante ver a sua ascensão, a vitória da genuinidade sobre a artificialidade. Valeu a pena.
Adele foi a grande figura do ano, a derradeira salvação da indústria musical. Numa altura em que esta sofre uma quebra acentuada nas vendas, eis que Adele surge com 21, o álbum mais poderoso dos últimos anos e um caso extrardinário de sucesso. Lançado no início do ano, quebrou inúmeros recordes nos topes, sendo que as suas vendas ultrapassam agora os 13 milhões de unidades vendidas. O êxito colossal originado pelo bater do seu coração amargurado em "Rolling in the Deep", a crueza emocional de "Someone Like You", a grande balada do ano, ou o poder emanado por "Set Fire to the Rain" ajudam a explicar o fenómeno em seu redor e o precioso contributo que deu à indústria musical. Sem tiques de vedetismo, sem uma produção megalómana, sem truques de estúdio, Adele deu-nos exactamente aquilo que procurávamos: temas com alma. Foi fascinante ver a sua ascensão, a vitória da genuinidade sobre a artificialidade. Valeu a pena.
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