Hidden Treasures- Britney Spears (15º-12º)
15º-"He About To Lose Me", Femme Fatale (2011)
14º-"Showdown", In the Zone (2003)
13º-"Trip to Your Heart", Femme Fatale (2011)
12º-"Mmm Papi", Circus (2008)
Começamos esta contagem decrescente pelos tesouros escondidos de Britney, precisamente pelo último álbum que editou. Da era robotizada de Femme Fatale não rezam grandes preciosidades e é preciso ir até às faixas bónus para descobrirmos uma boa supresa. Em "He About To Lose Me" vemo-la despida da parafernália computarizada que dá o mote ao disco e que abafa a sua personalidade. Aqui, o seu melhor vem ao de cima.
14º-"Showdown", In the Zone (2003)
Foi ao 4º álbum que Britney perdeu a inocência e abandonou a pop bonitinha que a caracterizava. In the Zone é tido como um dos seus álbuns mais coesos: expandiu os horizontes musicais, deixou-se guiar por novos produtores e foi aqui que, de facto, começou a revolucionar a pop. "Showdown" é um bombom provocador saído das mãos da dupla sueca Bloodshy & Avant - decorem o nome - e marca o início de uma parceria estupenda.
13º-"Trip to Your Heart", Femme Fatale (2011)
Confesso não ser o maior fã de Femme Fatale. É verdade que tem temas competentes e muitos potenciais singles, mas no fundo é tudo muita parra e pouca uva: Britney costuma ditar as regras da pop, mas nesta era limitou-se a segui-las. "Trip to Your Heart" é das poucas pérolas existentes, produzida pelos mesmos suecos do tema anterior, e em que Britney se assemelha a uma fada Sininho dos tempos modernos.
12º-"Mmm Papi", Circus (2008)
Chegámos ao primeiro momento em que Britney solta a franga e não se leva muito a sério. São esses momentos que fazem toda a diferença. "Mmm Papi" habita no regresso à boa forma que foi a era de Circus e não aspira ser mais do que é: uma canção divertida à brava com influências latinas e vibrações dos anos 60. Continua chamando-me assim: "Mmm papa love you, Mmm papa love you"!
Termina aqui a primeira parte desta viagem pelos tesouros esquecidos de Britney Spears. Para os entusiastas, espero que estejam a gostar. Já para os mais difíceis de convencer, calma, que o melhor ainda está para vir, ou não fosse isto uma contagem decrescente pelas relíquias daquela que é a grande musa pop do séc. XXI. Fiquem desse lado quando, na próxima semana, avançarmos até ao nº8.
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