Portugal a Ferver: Batida
Batida. Pulsação de breve intensidade e uniforme que é resultado da interferência entre duas ondas sonoras de frequências levemente diferentes. Está presente em toda o universo e faz parte de nós. Ninguém a vê, mas todos a sentem, com menor ou maior intensidade, maior ou menor sensibilidade. E depois há aqueles que constroem toda uma identidade em seu redor, verdadeiros mestres do som que comandam, manipulam e moldam a batida a seu bel-prazer.
É o caso do projecto encabeçado por Pedro Coquenão, na linha de uns Buraka ou Octa Push, com alicerces firmados no kuduro e afro-house e uma imensa janela com vista para Angola dos anos 70. Em 2009 lançou Dance Mwangolé, álbum de estreia (morada de "Alegria", "Bazuka" e "Yumbala") que seria depois reeditado em 2012 já com o selo da Soundway Records, actual detentora do seu catálogo, e a 29 de Setembro desvendará Dois, o 2º tomo da sua carreira, que tem no portentoso "Pobre e Rico" um primeiro avanço de carácter consciencioso, muito por culpa do sample vocal que incorpora.
Deixem que a batida tome conta dos vossos corpos, sem medos ou inibições. É para suar, com certeza:
"Pobre e Rico", Dois
Não há branco, nem mulato, nem preto. O que há é... pobre e rico.
"Bazuka (Quem Me Rusgou)", Dance Mwangolé/Batida
E subitamente isto ficou demasiado político. Siga a dança!
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