Magnífico Material Desconhecido #247
King Princess
Todos gostamos de um bom prodígio. Da mesma forma que sentíamos algo de especial a acontecer com Birdy, Lorde, Alessia Cara ou Billie Eilish, sentimo-lo agora com King Princess, nome de código para a nova-iorquina Mikaela Straus, 19 anos de vida e a missão às costas de se tornar num ídolo queer para a nova geração.
Filha de um engenheiro de som, Straus passou grande parte da sua infância no estúdio do pai a observar ilustres como Sia, Missy Elliott ou Arctic Monkeys, a instruir-se - entre aprender a tocar baixo, guitarra, piano, bateria e a assimilar técnicas de produção musical - e sobretudo a compreender como funciona a indústria da música. Aos 11 de idade, já lhe acenavam com um contrato discográfico, mas a família preferiu manter o foco na sua educação.
Após terminar o ensino secundário, mudou-se para L.A. para estudar na USC Thornton School of Music, que abandonou ao final de um ano para perseguir então uma carreira na música. Durante dois anos, compôs e gravou os cinco temas que se materializariam no seu EP de estreia, tendo encontrado morada na recém-inaugurada Zelig Recordings de Mark Ronson.
Em Fevereiro último libertava nas plataformas digitais o seu primeiro single, "1950" - tributo à obra The Price of Salt da autora Patricia Highsmith, que narra uma história de amor lésbico - e rapidamente recolheu apoio de ilustres como Harry Styles ou Halsey, que ajudaram a propagar o sucesso da canção. Make My Bed, o EP de estreia, chegava em Junho e com ele a confirmação de uma jovem confiante da sua identidade sexual e dos seus intentos artísticos.
É um novo reino a que vale a pena pertencer:
"Upper West Side", Make My Bed EP
Can't get enough of you
"Talia", Make My Bed EP
But it's all in my head
Se gostaram, escutem também: "1950", "Holy" e "Make My Bed"
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