Christina Aguilera regressa a 'Mulan' 22 anos depois
Em 1998 uma Christina Aguilera de apenas 17 anos gravava a canção-tocha do filme de animação da Disney que lhe asseguraria um contrato a solo com a RCA Records, mesmo antes de "Genie in a Bottle", e seria prenúncio de duas décadas de estrelato e feitos icónicos.
Vinte e dois anos volvidos, Mulan segue a tendência de Hollywood e ganha também um remake live action (adiado seis meses por culpa da pandemia), bem como não um, mas dois contributos de Legendtina: "Loyal Brave True", lançada originalmente em Março, e a regravação de "Reflection", num exercício de reimaginação orquestral arrebatador e emocionante.
Onde antes havia uma treinada mas ingénua vocalista à espera de conquistar o seu lugar ao sol, hoje existe uma exímia solista que transporta cada nota na ponta dos dedos e as move com a força de uma montanha milenar, segura do seu poder e sabedoria. E é tão bom constatar que mesmo passados vinte e dois anos e milhentas acrobacias vocais depois, ainda nos conseguimos arrepiar com uma nota tão majestosa quanto aquela que se escuta ao minuto 3:05.
A Walt Disney a fazer famílias felizes há quase um século. Estamos gratos.
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