Os Melhores de 2012: Marina and the Diamonds


Foi dela uma das mais interessantes transformações artísticas ocorridas em 2012. Da estreia indie pop e new wave há 2 anos atrás, pouco restou na passagem à pop electrónica de Electra Heart. Os ouvintes menos atentos ficaram confusos com a súbita mudança de pele e não hesitaram em crucificá-la e rotulá-la como "mais uma que se deslumbrou". Mas todos aqueles que quiserem perceber o que de facto esteve na origem da metamorfose, encontraram razões de sobra para seguir atentamente o desenrolar dos acontecimentos. Electra Heart não foi mais do que uma personagem para veicular tudo o que é degradante e deplorável no ser humano, de quem se guia por parâmetros fúteis e por uma ambição desmedida. Ao contrário do que se pensou, Electra não foi o alter-ego de Marina mas sim a perfeita antítese do que ela verdadeiramente é, a personificação do seu mais temível receio. Para a história ficam temas como "Primadonna", "Power & Control" e "How to Be a Heartbreaker", preciosas pérolas pop, e uma certeza: o papel principal do ano foi dela.

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