Magnífico Material Desconhecido #231
Yaeji
Yaeji faz valer a velha máxima de que "as aparências iludem". O ar de aplicada e introvertida aluna de intercâmbio esconde a miúda mais fixe e talentosa da festa hip da fraternidade. Pensem em Disclosure e Azealia Banks com toda uma herança asiática dentro de si - e chegamos até ela.
De seu nome Kathy Yaeji Lee, é uma produtora, cantora, DJ e rapper coreano-americana que assina pela nova iorquina Godmode e se faz valer pela sua curiosa mescla de house music, trap e rap, já testada em dois EPs.
Nasceu em Queens, Nova Iorque, onde viveu até aos cinco anos, altura em que se mudou para Long Island, primeiro, e Atlanta depois. À medida que progredia no ensino primário e com receio de que a filha estivesse a ficar demasiado americanizada, os seus pais retornaram à Coreia do Sul, colocando-a numa escola americana. O regresso aos EUA deu-se só no final da adolescência, quando Yaeji ingressou na Carnegie Mellon University, em Pittsburgh, para estudar pintura e arte conceptual.
Foi ao integrar a rádio universitária que teve o seu primeiro contacto com a música electrónica, manifestando interesse na arte do DJing e da produção. Dali até aos primeiros esboços no SoundCloud foi um pulinho e o resto foi acontecendo naturalmente. E tudo está bem encaminhado, tanto que largou no final do ano passado o seu trabalho de designer gráfico para se concentrar a 100% na música.
A sua escrita introspectiva aborda tópicos como a sua identidade genética, ansiedade, terapia ou os ditames de beleza, e a sua voz etérea sussurra ora entre o dialecto americano e o coreano, seja por querer passar despercebida ou por efeitos de fonética. Veremos até onde a sua perspicácia a leva:
De seu nome Kathy Yaeji Lee, é uma produtora, cantora, DJ e rapper coreano-americana que assina pela nova iorquina Godmode e se faz valer pela sua curiosa mescla de house music, trap e rap, já testada em dois EPs.
Nasceu em Queens, Nova Iorque, onde viveu até aos cinco anos, altura em que se mudou para Long Island, primeiro, e Atlanta depois. À medida que progredia no ensino primário e com receio de que a filha estivesse a ficar demasiado americanizada, os seus pais retornaram à Coreia do Sul, colocando-a numa escola americana. O regresso aos EUA deu-se só no final da adolescência, quando Yaeji ingressou na Carnegie Mellon University, em Pittsburgh, para estudar pintura e arte conceptual.
Foi ao integrar a rádio universitária que teve o seu primeiro contacto com a música electrónica, manifestando interesse na arte do DJing e da produção. Dali até aos primeiros esboços no SoundCloud foi um pulinho e o resto foi acontecendo naturalmente. E tudo está bem encaminhado, tanto que largou no final do ano passado o seu trabalho de designer gráfico para se concentrar a 100% na música.
A sua escrita introspectiva aborda tópicos como a sua identidade genética, ansiedade, terapia ou os ditames de beleza, e a sua voz etérea sussurra ora entre o dialecto americano e o coreano, seja por querer passar despercebida ou por efeitos de fonética. Veremos até onde a sua perspicácia a leva:
"Raingurl", EP2
Motha Russia in my cup
"Noonside", Yaeji
Pan-dae-pyon-ae-nun
Se gostaram, escutem também: "Drink I'm Sippin' On", "Guap", "After That" e "Feel It Out"
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