Magnífico Material Desconhecido #194

Elliot Moss
                                                                                                    

Não é premeditado termos dois talentos de seguida que se apresentam com a mesma pose. Tem o seu quê de inédito, até. E por muito que Elliot Moss se pareça com o primo de Jamie Cullum que optou por uma carreira no cinema independente, não há vestígios de dramaturgia ou de jazz na arte deste jovem nova-iorquino recém chegado aos 22 anos de idade. 

Bon Iver e James Blake serão as referências mais óbvias. O primeiro pelo falsete meio alienígena, meio andróide que lhe é característico. O segundo pela condição de cantautor, multi-instrumentista, produtor e inventor de novas linguagens electrónicas que também assiste ao jovem Elliot. Está, portanto, algures entre uma folk sintetizada e o já diluído conceito de indietronica. Ou algo novo e ainda por definir. 

Highspeeds, o longa-duração de estreia editado em 2014 (mas reeditado este ano em vários selos) por si inteiramente gravado e misturado, é um álbum acerca dos dilemas do coração, de lutas perdidas e angústias existenciais que encerra pouco espaço para o optimismo, mas proporciona uma das audições mais intrigantes do ano. Se em estúdio o projecto é obra de uma mente só, em palco Elliot Moss ganha a companhia de outros cinco músicos que com ele já calcorrearam a estrada ao lado de nomes como Cold War Kids, Digitalism ou Nada Surf. 

Do quarto para o mundo:

"Best Light", Highspeeds

Harmonimix


"Slip", Highspeeds

Where's the light I used to know?


Se gostaram escutem também: "Highspeeds", "Even Great Things", "I Can't Swim" e "Pattern Repeating"

Sigam-me na página de facebook!

Comentários

Mensagens populares