Os 12 melhores singles de Pink


Numa altura em que Pink anunciou a edição do seu sétimo álbum, Beautiful Trauma, e em que se prepara para ser agraciada com o MTV Video Vanguard Award nos VMAs do próximo Domingo, olhamos para o seu sólido percurso e escolhemos os melhores singles que tem assinado ao longo de 17 anos no activo. O resultado é qualquer coisa como isto:


12º- "Sober", Funhouse (2008)- Para alguém que sempre foi conotada com o rótulo de estouvada e adepta da farra grossa, "Sober" funciona como o enterrar dos vícios do passado e a abertura a um estilo de vida mais sereno e consciente passível de se encontrar na sobriedade dos sentidos. O vídeo conta com realização de Jonas Akerlund e mostra esse lento despertar bem como uma bizarra sessão de marmelanço de Pink com a sua doppelgänger. Yikes!

11º "Feel Good Time", Try This (2003)- Frequentemente esquecido do seu catálogo, este exemplar de pop esquizóide foi lançado como single de avanço do seu 3º álbum e serviu, ao mesmo tempo, como estandarte da banda sonora do segundo filme d'Os Anjos de Charlie. Trata-se de um original de Beck que em boa hora Pink decidiu resgatar com a ajuda do mago William Orbit. Nota de destaque para o vídeo - um mini filme de acção dentro do próprio filme - que permitiu a Pink dar largas à sua veia humorística.

10º "Funhouse", Funhouse (2008)- 9, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2, 1... fun! O tema-título do seu quinto álbum sacode de forma vigorosa os fantasmas da separação do actual marido através de uma energética combustão pop/rock com laivos de funk e synthpop que não destoaria do catálogo dos No Doubt. É deitar tudo abaixo para amanhã começar a reconstruir.

9º "Trouble", Try This (2003)- Sarilhos é com ela. Depois da faceta R&B da estreia e da mutação pop em Missundaztood, Pink apresentava ao terceiro álbum arcaboiço punk rock, de onde este fulminante "Trouble" - alinhavado por Tim Armstrong dos Rancid - é nativo. O maravilhoso e elaborado vídeo é um western dos sete costados, em que Pink semeia o caos na pequena cidade de Sharktown. Olhos bem abertos para o cameo de Jeremy Renner e das Pussycat Dolls.

8º "Get the Party Started", Missundaztood (2001)- Sabemos quem devemos chamar quando queremos começar a festa. Para muitos o primeiro contacto real com a música de Miss Alecia Moore, "Get the Party Started", retro dance pop forjada por Linda Perry, reintroduziu Pink ao mundo enquanto rival de Britney Spears e Christina Aguilera, mas com muito mais sangue na guelra. 16 anos depois continua tão convidativo como da primeira vez. 

7º "Raise Your Glass", Greatest Hits... So Far!!! (2010)- Não arrumem ainda os confettis. No começo da década Pink celebrava dez anos na indústria da música com a mãe de todos os hinos de festa. Produzido pelos artífices Max Martin e Shellback, "Raise Your Glass" valeu-lhe o seu terceiro número 1 nos EUA e mais um hit de grandes proporções para acrescentar ao catálogo. Impossível não entrar na onda. 

6º "Who Knew", I'm Not Dead (2006)- Se "Stupid Girls" não foi grande espiga - valha-nos o vídeo - o single que o sucedeu atingiu todos os pontos nevrálgicos certos. Alusivo à perda de um amigo para as drogas, "Who Knew" é um triunfo emocional pop/rock da dupla Max Martin/Dr. Luke a que Kelly Clarkson também teria feito justiça. Mas brilha com todo o mérito na voz de Pink. 

5º "Just Like a Pill", Missundaztood (2001)- Emo Pink ao poder! Bem, quase. O figurino - 98% preto e 2% de cor-de-rosa - cumpre à risca o código do movimento, mas o embrulho de "Just Like a Pill" é inegavelmente pop rock. O 3º single do álbum do bem-sucedido rebranding abordou a problemática das relações e da dependência de drogas. Oh, e a indústria farmacêutica também foi apanhada na linha de fogo.

4º "I Don't Believe You", Funhouse (2008)- Aqui a diversão não mora. Vulnerabilidade a rodos e intimismo soft rock marcam este sexto single de Funhouse, cujo belíssimo vídeo a preto e branco dirigido por Sophie Muller compete taco-a-taco com "Nobody Knows" pelo título de mais emotivo do seu percurso. Trata-se de uma conversa confrontacional com o cônjuge e, céus, é de partir o coração.

3º "U + Ur Hand", I'm Not Dead (2006)- O diabolizante e irresistivelmente rude 3º single de I'm Not Dead fez as rádios e televisões passarem um mau bocado com o seu teor altamente sugestivo, mas o arrojo compensou quando a canção foi a responsável por revitalizar a carreira de Pink nos EUA depois de um período comercial mais modesto para a cantora. Para tal muito contribuiu a produção infalível de Max Martin/Dr. Luke e o vídeo incrível.  

2º "Just Give Me a Reason", The Truth About Love (2012)- Momento de ouro do seu ainda último álbum de estúdio, "Just Give Me a Reason" é um magnífico dueto na verdadeira acepção da palavra, e um dos grandes do nosso tempo. Pink convoca o inigualável vocalista dos fun. para uma conversa a dois em que se esgrimem argumentos para salvar uma relação fragilizada sob a produção retumbante de Jeff Bhasker. Tão apaixonante. 

1º "So What", Funhouse (2008)- Ninguém conseguiria defender uma canção tão destravada, furiosa e levemente ridícula como Pink. Inesquecível cartão-de-visita do seu quinto álbum, "So What" assumia de forma trágico-cómica os efeitos da separação do agora marido num vídeo insano e absurdo de hilariante que só ajudou a propagar ainda mais o efeito estrondoso da canção. É por isto que a adoramos.

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