Expectativas para o Rising Star
Parece que vamos ter outro talent-show por aí à solta, que responde pelo pomposo nome de 'Rising Star- A Próxima Estrela', desta feita na TVI, o canal que é por excelência o antro dos infames reality-shows desta vida. Daí que tenha algum receio quando vejo a palavra talent associada à estação que, excepção feita aos programas do género com famosos e crianças, não tem o culto de produzir formatos deste calibre.
Essa é a primeira razão que me leva a torcer o nariz. A segunda é o facto de estar plenamente satisfeito e entretido com o The Voice Portugal, da RTP1, programa ao qual jurei fidelidade e irei continuar a assistir religiosamente, independentemente da qualidade e potencial sucesso deste novo formato que, como já devem saber, está assente na total interactividade com o espectador, tendo ele o poder de decidir em tempo real quem permanece ou sai do programa.
É uma ideia de génio, claro está. Já diz o ditado, "mudam-se os tempos, mudam-se as vontades": o telespectador moderno está em todo lado - no pc, smartphone, tablet e afins - e cada vez menos atento ao programa que está a ver. Ora, através da tal app que possibilitará a sua participação gratuita e in loco, não só será um enorme foco de interesse (não tanto pelo facto do espectador poder ver a sua cara reflectida no painel interactivo, mas por sentir que de facto contribuiu para o destino do concorrente), mas ao mesmo tempo também se fará história no panorama televisivo, pois nunca antes havia sido implementado este modelo em tão larga escala.
Entusiamo à parte, voltemos aos contras. Terceiro: ninguém sabe ao que vai. É uma autêntica 'Prova Cega' tanto para os concorrentes como para quem está a assistir - ao que consta, Portugal é apenas o 3º país a receber este formato, daí que se desconheçam os seus moldes e respectivas etapas. Por último (e este será o mais grave dos contras), estou seriamente preocupado quanto à qualidade dos concorrentes, ou não tivessemos nós tido uma edição de Factor X há 7 meses atrás e o The Voice actualmente a decorrer, que é capaz de ter angariado o leque de candidatos mais estrondoso que já se viu num programa do género. Até que ponto não terão eles esgotado o stock de boas vozes que o país produz a um ritmo não tão célere quanto estes concursos desejariam? Por mais atractiva que seja a premissa do formato, nenhum programa se faz sem bons concorrentes...
Obviamente que vou estar atento ao programa (assistindo em diferido, claro) nem que seja porque não perco um talent-show, depois porque está lá a Leonor Poeiras, que é o meu grande crush televisivo, se assim podemos dizer - não sei até que ponto isto pode soar ridículo, mas tenho que ser sincero nas minhas motivações - e também porque planeio vir a opinar acerca dele, isto se se mostrar digno. Mas, atenção, darei sempre prioridade ao The Voice no momento de dissertar acerca dos acontecimentos ocorridos.
Quase que ponho as minhas mãos no fogo em como será um enorme sucesso, não só por ser transmitido na TVI, mas também pela inovação inerente. Quem sabe se depois dele todos os outros formatos passarão à história, ou por não serem tão apelativos ou por se terem tornado demasiado antiquados... Afinal de contas, o futuro é aqui e agora.
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