VER: Iggy Azalea + Kylie Minogue + Kasabian

Iggy Azalea feat. Charli XCX- "Fancy"

Ainda não percebi muito bem como é que esta canção veio aqui parar, sei apenas que há um par de semanas que não me sai da cabeça, daí que resolvi não contrariar mais o meu subconsciente e render-me de vez ao seu apelo. Anda por aí há uns 2 meses, está actualmente no top 3 da Hot 100 e é apontada por muitos como um dos maiores hits deste Verão. O que está na origem do seu sucesso? O facto de vir da parte de uma rapper australiana que se impõe num mundo de homens, de ter a valiosa participação da britânica Charli XCX que tem a seu cargo o estridente e memorável refrão, e de ser um hino algo tongue-in-cheek ao lado glamouroso da vida, embalado por estalidos de dedos e sintetizadores periclitantes. O vídeo presta homenagem a Clueless, um marco das comédias dos anos 90 do cinema americano. Who that, who that? I-G-G-Y do that, do that! #sempecadosnaculpa

Kylie Minogue- "I Was Gonna Cancel"

Seguimos para outra australiana, desta feita a diva da pop dos Antípodas. "I Was Gonna Cancel" serve como 2º single de Kiss Me Once e conta com produção do homem do momento, Pharrell Williams, que proporciona a Kylie um dos momentos mais revitalizantes e fora-da-caixa do seu percurso no último par de anos, graças a uma elegante e sofisticada junção de disco e funk e uma bassline evocativa dos Chic, de Nile Rodgers. Reza a lenda que a canção foi gravada no decorrer de um dia terrível para Miss Minogue, que esteve prestes a cancelar a sessão de estúdio com Pharrell - ainda bem que não o fez, pois o resultado final é bastante animador. Já o vídeo fornece "um olhar abstracto da vida pedestre e da forma como cada pessoa tenta superar os seus desafios diários", isto nas palavras da cantora, cuja expressão corporal recorda-me a tempos Róisín Murphy.

Kasabian- "Eez-Eh"

Pouco conheço dos Kasabian (assim que me recorde só ouvi "Fire" e "Switchblade Smiles"), mas pretendo muito em breve explorar a sua discografia, agora que passam 10 anos da edição do álbum de estreia e que se preparam para editar um quinto, 48:13 (a duração total das canções que o compõem) precedido por este antémico e eufórico pedaço de rock electrónico que parece ter sido criado à medida dos festivais de Verão que estão aí à porta e de hostes descontraladas e regadas com álcool a rodos. É grosseira q.b, tem versos tontos mas é divertida e contagiante à brava. 

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