Odisseia Musical: 2003, A Origem- Parte III
Na despedida ao ano 2003 reservo as últimas linhas para falar de alguns dos heróis com quem cresci e aprendi a idolatrar. Nesse ano houve não uma, mas 3 figuras que se destacaram das demais: Christina Aguilera, Justin Timberlake e Beyoncé.
Xtina havia lançado Stripped em fins de 2002, aquele que ainda hoje é considerado a sua obra-prima. Ao 2º álbum e com 21 anos, Christina Aguilera distanciava-se da imagem de rapariga inocente e da pop bonitinha dos tempos de estreia e aventurava-se pelos meandros do R&B, hip hop e soul, ao mesmo tempo que se afirmava como uma das melhores vozes da actualidade. Eram os tempos de "Beautiful", "Fighter", "Can't Hold Us Down" e "The Voice Within".
Justin Timberlake estava a dar os primeiros passos de uma carreira a solo que se revelaria gigantesca. Com Justified ainda fresco, o impacto de temas como "Cry Me a River", "Rock Your Body" e "Señorita" foi forte o suficiente para lhe ser apontado o rótulo de Príncipe da pop. Num ápice deixou de ser recordado como o miúdo dos 'N Sync e começava a ser visto como um potencial sucessor de Michael Jackson.
Tal como JT, também Beyoncé ganhou asas a solo em 2003. Estrela maior por mérito próprio nas Destiny's Child, era uma questão de tempo até que o seu álbum de estreia se concretizasse. No Verão desse ano nascia Dangerously in Love, antecipado pelo bombástico "Crazy in Love" e seguido de singles como "Baby Boy" e "Naughty Girl". O mundo via nascer uma lenda e o seu poder fez-se sentir nos anos vindouros.
Considero-me um sortudo por ter despertado para a música neste ano. Afinal de contas não teria assistido à época dourada de Xtina nem assistido com os meus próprios olhos ao começo dos dois percursos mais fabulosos e sólidos da década passada. Estaria a mentir se dissesse que não houve uma quarta grande influência - Britney Spears, claro - mas tudo a seu tempo.
Xtina havia lançado Stripped em fins de 2002, aquele que ainda hoje é considerado a sua obra-prima. Ao 2º álbum e com 21 anos, Christina Aguilera distanciava-se da imagem de rapariga inocente e da pop bonitinha dos tempos de estreia e aventurava-se pelos meandros do R&B, hip hop e soul, ao mesmo tempo que se afirmava como uma das melhores vozes da actualidade. Eram os tempos de "Beautiful", "Fighter", "Can't Hold Us Down" e "The Voice Within".
Justin Timberlake estava a dar os primeiros passos de uma carreira a solo que se revelaria gigantesca. Com Justified ainda fresco, o impacto de temas como "Cry Me a River", "Rock Your Body" e "Señorita" foi forte o suficiente para lhe ser apontado o rótulo de Príncipe da pop. Num ápice deixou de ser recordado como o miúdo dos 'N Sync e começava a ser visto como um potencial sucessor de Michael Jackson.
Tal como JT, também Beyoncé ganhou asas a solo em 2003. Estrela maior por mérito próprio nas Destiny's Child, era uma questão de tempo até que o seu álbum de estreia se concretizasse. No Verão desse ano nascia Dangerously in Love, antecipado pelo bombástico "Crazy in Love" e seguido de singles como "Baby Boy" e "Naughty Girl". O mundo via nascer uma lenda e o seu poder fez-se sentir nos anos vindouros.
Considero-me um sortudo por ter despertado para a música neste ano. Afinal de contas não teria assistido à época dourada de Xtina nem assistido com os meus próprios olhos ao começo dos dois percursos mais fabulosos e sólidos da década passada. Estaria a mentir se dissesse que não houve uma quarta grande influência - Britney Spears, claro - mas tudo a seu tempo.
Por agora o ponto chave é este: tornei-me apaixonado por música em 2003 e não seria o mesmo sem os temas e álbuns que por aqui passaram. Marcaram-me, fizeram-me sonhar e ajudaram-me a ultrapassar um período difícil. Todas as histórias têm um início e esta foi apenas a origem da minha.
Os temas que mais me marcaram
3º Justin Timberlake- "Cry Me a River", Justified
Tanta água que este rio fez correr... "Cry Me a River" não foi mais do que uma valente ode à tão badalada separação de Justin e Britney, sendo que se dúvidas houvesse, o vídeo bastante explícito dissipou-as por completo. Marcou o início da estupenda parceria com Timbaland, a sua alma gémea musical.
2º Britney Spears feat. Madonna- "Me Against the Music", In the Zone
Imaginem o impacto que teve para alguém que havia justamente descoberto na música uma paixão, ver a Rainha e a Princesa da pop juntas no mesmo tema e vídeo. Sim, foi precisamente aqui que o meu fanatismo por Britney Spears nasceu. É um marco histórico para qualquer amante da pop. Britney entrava aqui na idade adulta e preparava-se para revolucionar a pop. Ponto alto: a coreografia fenomenal.
1º Beyoncé feat. Jay-Z- "Crazy in Love", Dangerously in Love
É a minha primeira memória enquanto melómano: chegava a ver o vídeo umas 5 vezes por dia na MTV. O fabuloso single de estreia de Beyoncé não só foi o tema mais sonante de 2003 como foi também um dos melhores da década passada. Inovador, delicioso e épico: foi o nascer de uma lenda e ainda hoje o considero o melhor single de estreia dos últimos 10 anos. Para a imortalidade fica aquela sensual lambidela do polegar.
Os álbuns que mais me marcaram
2º Evanescence- Fallen
Se são da mesma geração que eu, então também terão sido contagiados pela febre dos Evanescence. Antes ainda de ter sucumbido aos encantos da pop, rendi-me a Fallen, a arrasadora estreia da banda que levou o nu metal ao topo das tabelas e que me ia levando também à insanidade - cheguei a ter medo de certas músicas do álbum por me parecerem demasiado fantasmagóricas. O apelo magnético do álbum prevaleceu sobre o medo infundado que tinha e ainda hoje acho o disco espectacular. Para o seu sucesso (17 milhões de exemplares vendidos) muito contribuiu a magnífica prestação de Amy Lee.
Este é o álbum de: "Bring Me to Life", "Going Under", "My Immortal", "Everybody's Fool"
1º Britney Spears- In the Zone
Se este álbum não tivesse saído na altura que saiu, provavelmente este blog não existiria. É ele a fundação das minhas raízes de melómano e a razão principal para ainda hoje ter um grande respeito e admiração por Britney Spears. Recebi-o no Natal de 2003 e acompanhou-me durante muito tempo, influenciando-me até aos dias de hoje. Lendário de uma ponta à outra, marcou a passagem de Britney à idade adulta, tanto a nível de imagem como a nível artístico e revolucionou o panorama musical da época, apontando novos caminhos para a pop. É muito bem capaz de ser o meu álbum favorito de todos os tempos.
Este é o álbum de: "Me Against the Music", "Toxic", "Everytime", "Outrageous"
Com a parte III fica assim concluída a Odisseia Musical referente a 2003. Sigam viagem comigo para a semana, quando revisitar as minhas memórias musicais de 2004.
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