Dream Girl- A Beytrospective, Parte I

As canções

20º "Naughty Girl", Dangerously in Love (2004)

Começamos esta Beytrospective com aquela que é a minha 20ª canção favorita de Beyoncé. "Naughty Girl" foi o 4º single retirado do seu álbum de estreia, um híbrido de disco e R&B com influências arábicas, reggae e dancehall que parafraseia "Love to Love You Baby", de Donna Summer. O vídeo acompanha a tónica lasciva dos versos e presta homenagem a The Band Waggon um musical protagonziado por Fred Astaire, aqui "encarnado" por Usher. As noites das mil e uma noites em 3 minutos e meio.



19º "Run the World (Girls)", 4 (2011)

É, provavelmente,  o tema mais complexo, arriscado e subestimado da sua carreira. Não é apenas mais um hino feminista, é a mãe de todos eles - e emana uma força tremenda. Construído sob um sample de "Pon de Floor" dos Major Lazer, tem camadas de electrónica, hip hop, dancehall e ritmos africanos e foi ilustrado por um vídeo igualmente imponente, com coreografias intrincadas, hienas à solta, uma horda de mulheres destemidas, explosões e uma batalha de sexos em pleno deserto . Now say, who run this motha?



18º "Drunk in Love", Beyoncé (2013)

Viajamos ao presente nesta colaboração com o seu marido que pode ser entendida como um "Crazy in Love" after-party, com a diferença de que os prazeres da carne estão mais consumados do que há 10 anos atrás, motivo pelo qual o dueto não é mais do que uma viagem pelos recônditos secretos do vale dos lençóis e uma ode indiscreta à química sexual do par. Uma batida trap e teclados arábicos - cortesia de Timbaland - compõem o festim carnal, ilustrado por um vídeo que não é mais do que a celebração do amor entre estes dois.



Os álbuns

Dangerously in Love (2004)


Lançado a 22 de Junho de 2003, Dangerously in Love marcou a estreia a solo daquela que se tornaria num dos maiores nomes do panorama musical do séc. XXI. Tal como o título indica, Beyoncé estava perdidamente apaixonada pelo ainda namorado Jay-Z, e como tal a grande maioria das canções do registo transbordam romance e exalam feromonas, tingidas por uma atmosfera soul e R&B. Longe de ser um mau álbum é, no entanto, pouco memorável - não fosse por ser a morada de "Crazy in Love" e talvez hoje em dia já ninguém falasse dele.
Singles: "Crazy in Love", "Baby Boy", "Me, Myself and I" e "Naughty Girl"

Fim da parte I. A Beytrospective prossegue para a semana, com o top 17-15 das canções e o meu 4º álbum favorito. Não percam.

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