Expectativas para o The Voice Portugal


É já no próximo Domingo, dia 30, que regressa à estação pública o programa onde a voz é quem mais ordena. Pouco mais de 2 anos depois do final da edição inaugural, estreada em Outubro de 2011, o programa está agora de volta à antena da RTP1 sob a designação 'The Voice Portugal'. Humm está bem... se calhar é porque desta vez vão ser estrangeiros a cantar em todas as línguas menos na nossa. O Portugal é só para enfeitar.

Graçolas à parte (se bem que estavam mesmo a pedi-las) a nova designação prende-se com o rebranding feito ao formato. A começar logo pela promoção. Juro-vos que nunca vi um talent show tão bem promovido quanto este: as promos na TV começaram logo a 1 de Janeiro, com as inscrições para os castings, e desde então o programa tem sido massivamente difundido em todas as plataformas do canal, tanto na própria grelha da RTP (com entrevistas aos mentores e apresentadores e promos em praticamente todos os intervalos) como nas redes sociais, onde às tantas se gerou uma onda de protestos causada pela demora em anunciar a data de estreia.

Depois a forte aposta passa também pela apresentação. The Voice Portugal terá não 1 mas 5 apresentadores: Catarina Furtado, a cara da edição inaugural, terá agora a companhia de Vasco Palmeirim na condução do programa, e a eles juntam-se mais 3 co-apresentadores: Pedro Fernandes e Mariana Monteiro, responsáveis pelos diários do talent show - também eles novidade - e pelas entrevistas nos bastidores e Laura Figueiredo, a repórter V, que fará a cobertura online do programa. Já no leque de mentores, apenas Rui Reininho se mantém. Ao seu lado estarão Marisa Liz, dos Amor Electro, Michael Carreira e Anselmo Ralph. Certo... já prometi a mim mesmo que não vou fazer piadas relativamente a estes dois, pelo menos até vê-los em acção. Mas espero que não me façam sentir saudades da Maria Antónia Rosa - e isto não contou como graçola, ok?

Por último as novidades prendem-se com as mudanças ao próprio formato que, ao que parece, não será tão rígido quanto a primeira edição foi, podendo haver repescagem de concorrentes e trocas entre as equipas dos mentores. Espero que as mudanças sejam alargadas à expulsão dos candidatos, que ditava que fossem eliminados obrigatoriamente um ou mais concorrentes de cada mentor, quando tal não acontece lá fora. Deviam sempre ser expulsos com base nos votos do público, independentemente da equipa a que pertençam, mesmo que a sua saída signifique que o seu mentor fique sem nenhum elemento. Eles estão lá para guiá-los, não para travar uma batalha de egos, certo?

E se antes o programa era transmitido aos Sábados, agora será emitido em pleno serão dominical, naquele que é (ou costumava ser) o horário mais aguerrido da televisão portuguesa. Bem, tendo em conta a situação frágil em que a RTP se encontra, não se podem esperar milagres, mas quem sabe se o programa não poderá efectuar uma trajectória bastante acima da média da estação? Potencial não lhe falta: não fica nada aquém de Ídolos ou Factor X. 

Guardo muito boas memórias da 1ª edição e só tenho razões para acreditar que esta nova temporada tem todas as condições para ser superior. No próximo Domingo lá vou estar eu de olhos fixos na TV à espera de ver surgir a próxima grande voz nacional (Biancas Adrião desta vida, conto convosco!). E depois, claro, darei largas às minhas reacções e dissertarei aqui no blog acerca de tudo aquilo que bem entender. E vocês, estão preparados?

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