10 anos de Rihanna em 30 hits - Introdução


Ela já foi a bonequinha do DJ. A traidora assumida. Messias de guarda-chuva. Anfitriã da casa dos horrores. Apostadora na roleta russa. A única rapariga à face da terra. Amnésica ocasional. Dominadora de chicote em riste. Amante em ruelas sem esperança. Princesa da China. Pedra preciosa. Amiga do monstro. Cobradora de dívidas e tanto, tanto mais que uma década não chega. 

Mas é ela a tal que em 7 anos editou 7 álbuns de originais, que aos 25 de idade já era detentora de 13 números um na Billboard Hot 100, tabela de singles norte-americana, e que em 2012 constava no livro do Guinness como sendo a mais bem sucedida artista da era digital. Pelo caminho, é alvo de inúmeras transformações sónicas e visuais, evita o precipício mesmo gravitando perigosamente em torno dele (visível na relação on e off com Chris Brown, em atentados ao pudor e propagação de más condutas) e torna-se numa das maiores artistas pop, se não mesmo a maior, da sua geração. 

24 de Maio de 2005. Data em que "Pon de Replay", o single de estreia, é lançado. Cumpre-se, portanto, uma década de carreira para a rapariga que aos 17 anos abandona a sua Barbados natal, ilha perdida algures no mar das Caraíbas, para assinar pela Def Jam de Jay-Z em Nova Iorque. E parece ser o timing perfeito para uma retrospectiva de carreira, agora que se prepara (pode ser amanhã, daqui a três semanas ou três meses, quem sabe?) para lançar um novo disco, cerca de três anos desde o último.

Esse é o pretexto, este é o programa das festas: pegar em 30 hits seus - 25 a solo e 5 colaborações - e organizá-los numa emocionante contagem decrescente. E a palavra hit não é sobrevalorizada, pois se há alguém neste milénio capaz de encher dois best ofs, esse alguém será Rihanna. 

Para celebrar ao longo das próximas semanas, aqui no Into the Music.

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