Questionário 10 Anos Into the Music com... Bruno Neves

O Bruno foi o meu companheiro de armas numa marcante experiência laboral e o responsável pela minha vida extra-conjugal no Ideias e Opiniões. Homem dos mil-e-um ofícios e prezado amigo, é com muito gosto que o recebo aqui:

ITM- Lembras-te de como e quando descobriste o blogue?

BN- Claro que sim! Foi por volta de finais de 2016/inícios de 2017. Á época um colega de trabalho aconselhou-me o blogue. E eu, que considero bastante as suas recomendações, avancei, destemido. Encontrei algo muito superior a qualquer expectativa que tivesse então. Tornei-me leitor assíduo e ainda hoje agradeço a dica a esse meu colega.

(tens que me apresentar esse colega, pá)

ITM- Descreve-nos a tua dieta musical.

BN- A minha dieta musical tem tanto de abrangente quanto de demente, ou não fosse eu locutor de rádio (risos). Oiço de tudo. Literalmente. Da música clássica ao pop viciante que incendeia as pistas de dança, ou do metal ao hip hop. Desde que tenha qualidade ouvirei de certeza. E tanto sou um amante incondicional dos clássicos eternos que nos transportam para viagens mentais nostálgicas e mágicas como busco incessantemente aquela pérola, ainda desconhecida, que vai “dar que falar” muito em breve. Artistas preferidos? Muitos. Muitos mesmo! Mas não passo sem Da Weasel, Queen, David Fonseca, Michael Jackson ou Muse. Sou imensamente de fã de inúmeros outros mas a lista seria tão extensa que não caberia no blogue (risos). 



ITM- Diz-nos uma música e um álbum que mais te tenham marcado nestes últimos dez anos.

BN- Pergunta difícil. Mas a música diria que é “Futuro Eu” de David Fonseca. Fez pensar muito, sorrir e chorar em iguais doses e é daquelas criações que dava tudo para ter sido minha (risos). O álbum será entre “The Resistance”, dos Muse (que, reparei agora, fará dez anos em 2019) e qualquer um de David Fonseca (risos).




ITM- E agora um pouco menos complicado. Ou talvez não. O melhor videoclip e concerto que viste também no mesmo período de tempo.

BN- Tendo em conta a quantidade insana de videoclipes que são lançados semana após semana certamente que serei tremendamente injusto na minha resposta. Entre os mais recentes adorei o de “Demasia”, o novo single do Carlão. Mas tenho um lugar muito especial no meu coração para o de “All Of Me”, do John Legend. Quanto a concertos… confesso que não vou a tantos quanto gostaria. Assim de repente diria que está entre um de David Fonseca no Coliseu, em Lisboa, a reunião dos Silence 4, na então Meo Arena, e um de John Legend, na mesma sala.  

ITM- Conta-nos que outras três coisas gostas tanto nesta vida como do Into the Music?

BN- Hum… curiosa pergunta (risos). Mas relativamente fácil de responder: a minha namorada, a minha família e os meus amigos; o meu programa de rádio e de escrever. Quem me tira isto tira-me tudo. 

ITM- Preferes ouvir música em streaming, mp3, gira-discos ou na velha e boa estereofonia?

BN- Antes de mais fico contente por não ser o único a ainda usar a boa, e velhinha, palavra “estereofonia”. Um aplauso por isso (risos). Agora mais a sério…acho que não tenho uma só resposta para essa pergunta. Aquele em que gosto mais de ouvir é no carro, sem dúvida. No entanto oiço muita música através de streaming, em termos de quantidade ganha sem margem para dúvidas (risos). 

(high five!)

ITM- Imagina que o Spotify era alvo de um ataque pirata e só disponibilizava três álbuns durante uma semana: o primeiro dos Nickelback, a colectânea de êxitos dos Santamaria ou o menos mau da Selena Gomez. O que é que fazias?

BN- Bom, a resposta parece-me óbvia. Como não escolher os êxitos imortais de uma das maiores bandas portuguesas de sempre? Santamaria, claro! Ou não fosse eu nostálgico dos anos 90 e 2000 (Risos). 

(ahhhh valente, depois podemos fazer um react video?)

ITM- Há algum post que mais tenhas gostado ou algum espaço favorito que tenhas ao longo destes dez anos do Into the Music?

BN- Sinceramente? Não. Gosto de todo o conteúdo do blogue. Literalmente. Nem sequer é “graxa” ou exagero. É a mais pura das verdades!

ITM- Vamos assumir que tinhas poder para construir o cartaz de um mega-festival em Portugal. Como é que o intitularias, que identidade lhe conferirias e - mais importante de tudo - quais seriam os teus três cabeças de cartaz?

BN- Nova pergunta muito difícil. No meio de tantos festivais (de verão e não só) é quase impossível criar algo completamente diferente e inovador, mas posso tentar. Seria algo do género “Rock in Rio”, um festival para toda a família repleto de grandes nomes nacionais e internacionais. O nome podia ser “All In Festival” e os três cabeças de cartaz podiam ser os Queen (porque são os Queen, claro), Ed Sheeran (porque está no melhor momento da sua carreira) e os AC/DC (porque sou um fã incondicional). Se tivesse mesmo mesmo poder nem iria para nomes internacionais e contentava-me por conseguir os regressos (ainda que só por uma noite) dos Da Weasel, dos Heróis do Mar e dos Ornatos Violeta (afinal de contas, sonhar não custa, não é verdade?).




ITM- Qual é para ti o artista mais marcante que descobriste no espaço dos Magníficos Materiais Desconhecidos?

BN- Hum…assim de repente tenho de dizer Rhys Lewis. Sou um grande fã da voz, das músicas e letras e da atitude. Espero que chegue muito longe mesmo!

ITM- Supõe que encontravas um génio da lâmpada melómano que tornava possível um destes duetos de sonho:

a) Britney Spears feat. Christina Aguilera
b) Janet Jackson feat. Ciara
c) Justin Timberlake feat. Bruno Mars
d) Ariana Grande feat. Mariah Carey
e) Beyoncé feat. Rihanna

Qual escolherias, sabendo que a tua resposta implicaria a erradicação da tua guloseima favorita. Para. Todo. O. Sempre.

BN- Woow, pergunta com tanto de épico quanto de perigoso (pelas implicações futuras, claro). Bom, acho que aqui será mais uma questão de gosto pessoal, visto que qualidade não falta nas opções. Escolheria uma junção de Justin Timberlake com Bruno Mars. Adoro ambos e teria tudo para rebentar qualquer tabela de vendas mundial!

ITM- Portugal tem uma forte tradição de talent shows. Qual é o teu preferido dos últimos dez anos? E porquê?

a) Ídolos
b) The Voice Portugal
c) Factor X
d) Operação Triunfo
e) Rising Star
f) Quero mais é que se lixem todos

BN- Confesso que não vejo muita televisão e que já acompanhei mais este tipo de programas do que atualmente. Contudo tenho que dizer “Ídolos”. Não só foi dos que mais me marcou, como aquele que, na minha opinião, veio elevar o “game” deste tipo de programas em Portugal. E para além disso revelou imensos cantores e cantoras super talentosos ao longo dos anos. Podem criticar muita coisa mas nunca o facto de não ter descoberto e potenciado excelentes vozes nacionais! 

(#tearsofjoy #enoughsaid)

ITM- Como é que imaginas o panorama musical daqui a dez anos?

BN- Ainda mais plástico e insano do que atualmente. Com dez vezes mais música do que atualmente (o que vai trazer ainda mais vozes brutais, é um facto, mas também muito mais lixo). Com muitos mais fenómenos instantâneos absolutamente bizarros criados pela internet e pelas redes sociais. E com ainda mais dificuldades em vender algo que não seja concertos (dado que tudo será ainda mais livre e gratuito do que agora).

ITM- E agora apetece-me dizer isto:

BN- Apetecem-me dizer muitas coisas. Mas acima de tudo uma: Parabéns. Parabéns pelo fantástico blogue. Parabéns pelos dez anos de vida. Parabéns pelo talento imenso que aqui é revelado e descoberto todos os dias. Parabéns ainda pela perseverança em manter um projeto deste género, feito com grandes doses de amor mas sempre lateral à vida profissional, com todos os desafios que isso acarreta. Que venham pelo menos mais dez anos de artigos, notícias, músicas, videoclipes, duetos de sonho e tantas outras coisas que compõem o Into the Music! 

Bravo, Agente Neves! Obrigado por te teres juntado à festa 😄 

Podem seguir melhor o trabalho do Bruno no programa Quinta Avenida da Rádio Voz de Alenquer!

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