Into the Music Awards 2010-2019: Melhor Canção Pop
"Blank Space" é uma fantástica hipérbole sobre a percepção mediática de Taylor Swift e o seu histórico de relacionamentos; "Call Me Maybe" é bubblegum pop orquestral pegadiça como se 1999 nunca tivesse passado de moda; "Can't Feel My Face" marcou o início da mutação pop de The Weeknd numa infalível passada disco-funk; "Chandelier" projectou Sia ao infinito e mais além com um mantra hedonista cantado no fio da navalha; "Diamonds" recuperou alguma humanidade na agenda implacável de Rihanna, escolhendo olhar com positividade para o amor; "Everything Is Embarrassing" permanece um brilhante single synthpop sobre falhar miseravelmente no amor; "Into You" é um monstruoso tema dance pop sobre sucumbir a uma paixão avassaladora, que deveria ter sido tão maior do que foi; e o diálogo confrontacional de "Just Give Me a Reason" elevou Pink a novos máximos de carreira, treze anos depois desta ter tido início.
Bruno Mars agigantou-se com a urgência reggae rock de "Locked Out of Heaven"; os Maroon 5 fizeram o reboot mais bem-sucedido da década quando entraram pela via dos hits fáceis com um para-lá-de-estiloso "Moves Like Jagger"; Troye Sivan declarou liberdade na expressão de desejo e confiança queer de "My My My!"; Dua Lipa tornou-se no colosso conhecido com as leis de anti-arrependimento ao amor de "New Rules"; Adele ajudou-nos a curar maleitas do coração com um "Someone Like You" que ditou o standard baladeiro da década; Justin Bieber redimiu-se da conduta errante com "Sorry", torpedo dancehall-pop que corresponde ao momento em que todos o começam a levar a sério; Katy Perry fez-nos acelerar a pulsação com a recordação do amor jovem e extasiante eternizado em "Teenage Dream"; e Britney Spears recordou-nos em "Till the World Ends" que a melhor receita para o apocalipse consiste em dançar até ao derradeiro instante.
Uma cápsula de grandes canções intemporais:
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