Os 20 melhores singles dos Paramore- Parte I


A mais bestial das bandas para a mais bestial das comemorações: na semana de aniversário do Into the Music damos o pontapé de saída nas festividades com o ranking definitivo de todos os singles lançados à data pelos Paramore. Esperam-nos, pois, mil e uma mutações sónicas, line-ups e cores de cabelo. Os primeiros dez seguem aqui e agora:

20º "All We Know", All We Know Is Falling (2005)- Terceiro e último single do álbum de estreia, "All We Know" é um tumulto emo adolescente sobre ver ruir tudo em nosso redor. Neste caso, uma então Hayley de 16 anos versava sobre o divórcio dos pais e a (primeira) saída de Jeremy Davis da banda. Tantas mais derrocadas que viriam depois desta...

19º "Hallelujah", Riot! (2007)- Facilmente nos esquecemos que isto foi lançado como 2º single do álbum, ocupados que estávamos a cultivar todo uma cartilha pop punk ao som de "Misery Business" e "Crushcrushcrush". Testemunho de fé e força no futuro da banda, torna-se algo insípida à luz dos acontecimentos que ditaram a continuidade da banda. #noprayersforthewicked

18º "Now", Paramore (2013)- Torvelinho de rock alternativo com nervo punk, "Now" é uma declaração de resiliência de uma banda condensada a trio ainda com mazelas por curar, mas que procura mais do que nunca um novo caminho para trilhar - é essencialmente dessa excitante busca que se faz o excelente Self-Titled

17º "Emergency", All We Know Is Falling (2005)- Someone call the ambulance, this is an emo emergency! Um dos momentos mais vívidos e memoráveis do debute de 2005, "Emergency" canaliza novamente o divórcio dos pais de Hayley, nomeadamente os seus sentimentos de impotência para com a deterioração do seu relacionamento. Um bom headbanging será sempre uma bela terapia.

16º "Daydreaming", Paramore (2013)- Esta foi a canção que a banda precisou de gravar em estúdio para compreender que o que a estava a bloquear não eram as memórias do passado, mas sim a capacidade de olhar e seguir em frente. Assim que a criaram, desenhou-se uma nova realidade pela qual valia a pena lutar - "Daydreaming" será sempre a canção que nos recorda, pois, que o sonho comanda a vida. 

15º "Careful", Brand New Eyes (2009)- No limbo entre o final da adolescência e a entrada na vida adulta, os Paramore apercebiam-se que já não existiam caminhos seguros e só com uma boa dose de risco se poderiam habilitar a chegar onde queriam. Um fortíssimo desempenho de Josh na guitarra e Zac na bateria asseguram uma entrada a pés juntos no terceiro disco da banda. 

14º "Monster", Transformers: Dark of the Moon (2011)- A saída pouco amigável dos irmãos Farro no final de 2010 deixou a banda num farrapo e ninguém sabia muito bem como iam recuperar. "Monster" funcionou, pois, como uma sólida prova de vida: um colossal pedaço de rock alternativo que adicionou pela primeira vez elementos grunge ao esqueleto da banda. E assim soubemos que tudo o que se seguisse ia valer a pena. 

13º "Pressure", All We Know Is Falling (2005)- O inesquecível cartão de visita do álbum de estreia lidava com a problemática das relações humanas, nomeadamente o abondono de Jeremy da banda e os pensamentos de Hayley acerca disso. Oh, the irony. Declarado hino emo assente num voltaico binómio guitarra-bateria e na aguerrida prestação vocal de Hayley, serviria de molde à maioria das composições dos dois primeiros álbuns.

12º "Brick By Boring Brick", Brand New Eyes (2009)- Em 2009 já os Paramore cantavam sobre expectativas e sonhos frustrados com particular aspereza, algo que aprenderiam a refinar (e a aligeirar) em canções futuras como "Daydreaming" ou "26". O vídeo da história da rapariga obrigada a enterrar o seu mundo de fantasia foi dirigido pelo veterano Meiert Avis e assinalou a primeira narrativa conceptual e visualmente fantástica da banda. 

11º "Told You So", After Laughter (2017)- Era uma questão de tempo até que o trio transformasse em canção o chavão condescendente e acusatório do "bem te avisei". Fizeram-no com a über coolness de After Laughter, num festim rítmico de new wave funky-tropical complementado por um fabuloso trabalho de guitarra de Taylor York e um vídeo imaculado.


Fim da parte I. Ainda esta semana conheçam como o top 10 ficou organizado.

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