Os 20 melhores singles dos Paramore- Parte II
A saga continua (e termina) com o emocionante top 10:
10º "That's What You Get", Riot! (2007)- O derradeiro single de Riot! versou sobre a eterna dualidade entre cabeça e coração, e o que acontece quando este último vence e tudo se torna mais turbulento, intenso e também recompensador. "That's What You Get" assinalou a primeira investida da banda nos terrenos da power pop ainda que revestida da bombástica muralha sónica rock dos rapazes.
10º "That's What You Get", Riot! (2007)- O derradeiro single de Riot! versou sobre a eterna dualidade entre cabeça e coração, e o que acontece quando este último vence e tudo se torna mais turbulento, intenso e também recompensador. "That's What You Get" assinalou a primeira investida da banda nos terrenos da power pop ainda que revestida da bombástica muralha sónica rock dos rapazes.
9º "Hard Times", After Laughter (2017)- Em 2017 os Paramore são uma versão mais ferida, auto-depreciativa e musicalmente evolutiva de si próprios. E o que haverá melhor do que dançar sobre a depressão através de uma luminosa e sumarenta cadência synthpop/new wave via 80s que apresenta mais uma espectacular era? Doravante a melhor prescrição anti-qualquer coisa livre de contra-indicações.
8º "Decode", Twilight (2008)- Há quem defenda que a inclusão do grupo na banda-sonora do primeiro filme da saga Twilight os terá exposto a uma nova audiência, mas o certo é que depois de "Decode" não voltaram a ser os mesmos, tendo fortificado o seu som com a ajuda de Rob Cavallo e intensificado uma espiral de tensões que marcariam a gravação de Brand New Eyes. Destaque para a tour-de-force vocal de Hayley Williams, aqui numa das suas prestações mais épicas.
7º "Playing God", Brand New Eyes (2009)- Existe um certo carácter fatalista neste tema. Oscilando entre o ponto de rutura e a tábua de salvação para o ror de dramas que a banda enfrentou ao longo desta era, chegou a ser terapêutico nas gravações, mas na altura em ascendeu a 5º e último single do disco, ditou a quebra. Nele Hayley liberta a sua ira contra todos os hipócritas e moralistas com quem se cruza e até mesmo contra os próprios companheiros da banda. E todo esse sentimento de frustração libertada é acompanhada por um dos acompanhamentos melódicos mais fortes do álbum.
6º "Crushcrushcrush", Riot! (2007)- Tendo o seu nome sido baseado no vocábulo "paramour" (amor secreto), seria expectável que a dada altura lhes escutássemos uma canção sobre aquela paixão adolescente. Foi ao 3º single do 2º álbum e reza a lenda que o sujeito da canção era Chad Gilbert, com quem Hayley esteve cerca de dez anos e do qual se divorciou recentemente. Foi-se o crush, ficou uma das mais imediatas e vigorosas pérolas pop punk da década passada.
5º "Still Into You", Paramore (2013)- Para muitos fãs da banda esta ora foi a canção que ditou o início do fim do culto, ora foi a tal que selou votos de amor para a vida - afinal, ou se ama ou se odeia a fluorescente metamorfose pop/rock iniciada com o Self-Titled. Furiosa e efervescente ode power pop/new wave a uma paixão que teima em não esfriar, garantiu ao trio um dos maiores hits do seu percurso e o ponto de partida para toda uma nova e entusiasmante identidade. É amor, com certeza.
5º "Still Into You", Paramore (2013)- Para muitos fãs da banda esta ora foi a canção que ditou o início do fim do culto, ora foi a tal que selou votos de amor para a vida - afinal, ou se ama ou se odeia a fluorescente metamorfose pop/rock iniciada com o Self-Titled. Furiosa e efervescente ode power pop/new wave a uma paixão que teima em não esfriar, garantiu ao trio um dos maiores hits do seu percurso e o ponto de partida para toda uma nova e entusiasmante identidade. É amor, com certeza.
4º "Ignorance", Brand New Eyes (2009)- Com o explosivo cartão-de-visita do terceiro disco de originais, os Paramore confrontavam-se com os demónios internos que quase ditaram a rutura da banda e daí nascia uma colérica e musculada canção sobre tensões crescentes, isolamento e quebra de confiança. A narrativa visual claustrofóbica e obscura ajudou a complementar o sentimento de asfixia e abandono perpetuado pela canção.
3º "Misery Business", Riot! (2007)- Para muitos o primeiro contacto com a música do quarteto do Tennessee, "Misery Business" nasce da frustração e ira de uma Hayley de 17 anos que viu o rapaz de quem gostava a distanciar-se de si por culpa de outra rapariga malévola, e daí segue a narrativa de culpa e hipocrisia de como usou o rapaz apenas para atingir a adversária. Exacto: não é uma canção que uma década volvida Hayley se orgulhe particularmente. Mas é um clássico emo de excepção e quanto a isso não há nada a fazer. #dealwithit
2º "The Only Exception", Brand New Eyes (2009)- Este tema é tão especial por tantos motivos. Foi o primeiro vislumbre que tivemos de que a banda poderia ser mais do que um poço de angústia emo. A primeira balada declarada e tema acústico que lhes escutámos. E a primeira vez em que Hayley Williams conseguiu escrever uma canção de amor honesta, acerca de como sempre o receou mas estava finalmente pronta para lhe conceder uma oportunidade. E não podia ter sido entregue de forma mais bonita. Estamos todos a chorar, não estamos?
1º "Ain't It Fun", Paramore (2013)- Esta tem que ser a canção mais bestial alguma vez criada pela banda. Prosa algo sarcástica sobre chegarmos à vida adulta, tentarmos encontrar o nosso lugar no mundo e constatar que nem sempre vai ser como idealizámos, "Ain't It Fun" é servida num cativante embrulho pop/funk-rock e reserva-nos uma espantosa secção de gospel, altura em que sentimos as barreiras estilísticas a tombar - e essa é a sensação mais incrível de sempre. Valeu-lhes o seu primeiro e único Grammy à data e o seu primeiro êxito de top 10 nos EUA. E sim, no fim compensa sempre.
Acho que não conseguiria ter celebrado este aniversário de outra forma se não com a banda da minha vida, as canções que têm feito parte dela e que acabam por marcar também a existência do blog. Partilhem o vosso amor nos comentários e aventurem-se também a ordenar os singles segundo a vossa preferência ;)
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