Dream Girl- A Beytrospective, Parte VI
As canções
4º "Single Ladies (Put a Ring on It)", I Am... Sasha Fierce (2008)
Now put your hands up! É um dos temas de assinatura de Beyoncé e um dos primeiros grandes fenómenos virais do século XXI, surgido ainda antes do advento das redes sociais. Imaginem então o impacto que isto teria se tivesse sido lançado em pleno 2014... É altamente infeccioso, frenético e um monstruoso hino mundial que extravasa géneros, idades e estados civis: que atire a primeira pedra quem nunca tentou imitar a icónica coreografia #dontbeashamedbythat. Wuh oh oh!
3º "Crazy in Love", Dangerously in Love (2003)
Foi com "Crazy in Love" que tudo começou - o triunfal single de estreia a solo daquela que se viria a tornar num dos maiores vultos musicais do séc. XXI. Custa-me de certa forma atribuir-lhe a medalha de bronze quando isto é puro ouro reluzente, mas trata-se de uma lista meramente pessoal e eu tenho que ser fiel à minha visão. O seu lançamento coincide com o meu despertar musical e, como tal, teve uma enorme influência na construção do melómano que hoje têm diante de vós. Para a posteridade guardo o catwalk no meio de uma rua de L.A., o delicioso bootyshake, a explosão, a fuga de água da boca de incêndio, a elaborada coreografia com o figurino multi-colorido e a icónica lambidela do polegar. E, claro, uma canção incendiária que permanece como um dos maiores estandartes da década passada.
2º "Halo", I Am... Sasha Fierce (2008)
Tivesse isto mão divina e eu diria que Deus deveria estar particularmente inspirado no dia em que criou "Halo", ode magnânima a um amor sublime. Mas como sei de fontes seguras que saiu da mente de Ryan Tedder, dou-lhe a ele os parabéns por tão perfeita criação que, aliás, não seria tão magnífica não se desse o caso de Beyoncé Knowles interpretar os versos com tamanha devoção. Transmite paz, serenidade, luz e é uma das canções mais bonitas que já ouvi ao longo da minha existência.
1º "Love on Top", 4 (2011)
Bring the beat in! Há sempre um momento em que um artista, ainda em plena actividade musical, passa de estrela a lenda, garantia máxima de que perdurará por muitos e bons anos, incólume ao esquecimento. O álbum 4 assinala, para mim, o momento em que Beyoncé atingiu esse patamar com que tantos sonham mas que poucos alcançam e "Love on Top" foi a cereja no topo do bolo: uma extasiante canção de génese R&B e com elementos old school de funk, disco e pop via anos 80 com umas estonteantes 6 (!) mudanças de escala que me deixam sempre num estado de puro júbilo. É o pináculo da perfeição da sua discografia e um dos meus temas favoritos de todos os tempos.
E assim chegamos ao fim da Beytrospective. Pouco mais necessito de acrescentar, a não ser que me sinto bastante realizado por ter finalmente homenageado aquela que entendo ser a maior artista feminina da minha geração. Ao mesmo tempo que revisitei as canções e álbuns mais marcantes da sua discografia, tentei também demonstrar o seu impacto em mim enquanto melómano, daí o carácter pessoal das listas.
Espero que esta Beytrospective tenha sido tão útil para vós como foi para mim - para nos lembrar que todas as lendas têm uma história. E este foi apenas o seu início. Cá estarei para documentar os próximos anos desta jornada ímpar que se torna mais grandiosa a cada dia que passa. Fico por aqui, até uma próxima!
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