5 razões pelas quais "Cruel Summer" será o 5º single de 'Lover'
As provas de uma crença muito aguerrida:
1) É a melhor canção do álbum e favorita dos fãs desde o início
Há oito meses que o público e a crítica defendem o mesmo: "Cruel Summer" tem de ser single. A questão aqui não se prende tanto com a possibilidade de tal vir ou não a acontecer, mas de quando. E se é ponto assente que não faria muito sentido lançar uma canção de título estival em pleno Outono e Inverno, a verdade é que Taylor já teve oportunidade de o fazer no ano passado.
A campanha promocional de Lover começou em Abril e conheceu mais dois singles até ao final do Verão. Certamente que "Cruel Summer" teria sido um muito melhor primeiro single que "ME!", mas talvez não fosse a escolha mais adequada. Mas poderia ter substituído "You Need to Calm Down" em meados de Junho. Ou até "Lover" em Agosto, que tem um carácter muito mais invernal.
Possivelmente desde o princípio que a decisão já estava assim tomada. Nesse caso façamos figas para que Taylor tenha gravado o vídeo antes da pandemia o impossibilitar. Além do mais, três singles assinados por Joel Little são um purgatório pelo qual ninguém merece passar. Que seja dado crédito a Jack Antonoff, o verdadeiro esteta-mor do álbum.
2) Todas as segundas faixas dos seus discos foram transformadas em singles
Esta aqui é rebuscada, mas uma tendência que até hoje se verificou nos seus seis álbuns anteriores. Olhemos para as canções que ocupavam a faixa nº2 em: Taylor Swift ("Picture to Burn"), Fearless ("Fifteen"), Speak Now ("Sparks Fly"), Red ("Red"), 1989 ("Blank Space") e Reputation ("End Game").
Apanhada! Todos eles foram lançados como singles dos seus respectivos discos a dada altura. Acreditamos mesmo que TayTay vai quebrar a corrente?
3) As pistas dadas nos vídeos dos singles anteriores
Todos sabemos o quão Taylor adora colocar Easter Eggs nos seus vídeos. Graças a isso desenvolvemos também as nossas capacidades de detectives, que nos levam a crer que a insistência de Swift mencionar "Cruel Summer" ao longo desta era, só pode indicar que a nossa esperança não é em vão.
O nome da canção surgiu primeiro tatuada no braço de Ellen Degeneres no vídeo de "You Need to Calm Down":
Também em "Lover" alguns versos do tema surgiram enquanto títulos de jogos de tabuleiro:
Quem é que ela quer enganar, mesmo?
Ok, a conspiração sobe de tom. Desde que a narrativa visual de "The Man" foi desvendada em Fevereiro último, não podemos deixar de acreditar que algum anúncio da cantora estaria reservado para Maio, mais concretamente no dia 8 (uma sexta-feira, a propósito). Há uma cena do vídeo em que a tinta do título da canção escrito numa parede escorre de forma a parecer "This May". E outra mais à frente que contém escrito "58 years later". Um 5 e um 8. Que somados dão 13, o número favorito de Taylor.
Ora, se acreditarmos que a selfie que postou às 5:08 de ontem, segunda-feira, na sua conta de instagram com a simples legenda de "not a lot going on at the moment", é tudo menos inocente, está instalada uma contagem decrescente (e a excitação geral, claro).
5) O Verão está cancelado, para todos os efeitos
Uma canção que nasce do despontar da sua paixão por Joe Alwyn no meio do Verão (de 2016) mais caótico da sua vida e carreira pode perfeitamente tornar-se no hino de milhões de almas que vêm as suas perpectivas de uma estação idílica ameaçadas pela vaga de Covid-19. E se até lá o nosso conceito de um Verão cruel era não ter as condições favoráveis para dar azo à paixão pelo crush, agora vamos ter muito mais com que nos preocupar.
À semelhança de tantas outras digressões, o Lover Fest foi cancelado, por isso conceder à canção o estatuto de single merecido seria um prémio de consolação bem generoso. Misericórdia, que ao menos o Verão possa ser um nadinha menos doloroso.
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