O percurso de Katharine McPhee em 5 canções
Talvez seja da quarentena, ou culpa das compilações antigas, mas o certo é que a lembrança de Katharine McPhee está viva por estes dias. Conhecemo-la na quinta edição de American Idol, em 2006, vimo-la a emergir no panorama pop pouco depois, e a fazer a transição para a representação na década seguinte, onde actualmente se mantém mais activa. Vamos recordá-la em cinco canções:
"Over It", Katharine McPhee (2007)
Pouco depois de ter conquistado a medalha de prata na temporada cinco de American Idol, Kat assinava contrato com a RCA Records e no início de 2007 já se estreava com "Over It", uma singela produção pop sobre ultrapassar uma separação, algures entre uma Britney do novo milénio e a versão inaugural de JoJo, que mais facilmente identificaríamos como pertencente ao início da década. Não foi um sucesso por aí além, mas a interpretação tenaz da sua autora salvou-a de pior destino.
"Love Story", Katharine McPhee (2007)
Woow. E, de repente, parece que a editora percebeu como trabalhar o embrulho que tinha em mãos. A própria Katharine parece mais confiante e segura de si, a divertir-se na sua nova condição de popstar. Danja, directamente saído da sua aplaudida contribuição para os seminais Futuresex/Lovesounds de Justin Timberlake e Loose de Nelly Furtado, assinava esteve bombom R&B que tenta emular a atmosfera de "1 Thing" de Amerie.
"Say Goodbye", Unbroken (2010)
Três anos volvidos, já McPhee havia cortado as amarras com a RCA e assinado contrato com a Verve Forecast, numa mudança que incluiu a passagem de morena a loura e umas quantas tesouradas nas suas longas melenas. Enquanto Unbroken estava mais próximo do registo que havia apresentado durante a sua participação no talent show, a memória guarda mais os singles não oficiais como "Terrified" ou este emotivo "Say Goodbye", lacrimoso pedaço de pop adult contemporary no embalo de Sarah McLachlan.
"Lick My Lips", Hysteria (2015)
Depois de uma pausa na música para se dedicar a bem-sucedidas participações nas séries Smash e Scorpion, Katharine reactivava as lides discográficas com Hysteria, o terceiro álbum entregue na independente eOne, e apresentado por uma lasciva mas não muito convincente oferenda funk-pop, talvez pelo propositado tom blasé impresso no vídeo com assinatura da lendária Diane Martel.
"Night and Day", I Fall in Love Too Easily (2017)
A sua mais recente incursão tem afiliações ao jazz. Editado pela BMG no final de 2017, I Fall in Love Too Easily é composto na íntegra por versões de dez clássicos do grande cancioneiro americano, alinhados por Don Was, músico e produtor de créditos firmados, bem como actual presidente da Blue Note. "Night and Day" de Cole Porter foi o deslumbrante cartão-de-visita.
Nos últimos anos, Katharine tem estado dedicada ao musical Waitress, que já teve duas residências na Broadway e outra no West End, em Londres. Ficamos a aguardar as cenas dos próximos capítulos.
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