10 anos de Rihanna em 30 hits- VII

Os hits

5º "Diamonds", Unapologetic

- 1º single do disco (27 de Setembro, 2012)

- nº1 nos EUA (5x platina), UK (platina), Áustria, Canadá (platina), Dinamarca (4x platina), Finlândia (platina), França, Alemanha (platina), Grécia, Israel, Luxemburgo, Noruega, Portugal, Escócia, Eslováquia, Suíça (4x platina) e Turquia

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Em Setembro de 2012 Rihanna embarcava no seu quarto álbum em quatro anos, quando acima de tudo era urgente uma pausa - para ela e para nós. Mais uma rentrée com a sua presença poderia ter sido danosa no percurso em curva ascendente, mas aí estava "Diamonds" a alumiar o caminho - uma imensa canção pop electrónica midtempo de versos inspiradores e interpretação maior que a vida, com produção de Benny Blanco, StarGate e letra de Sia. Valeu-lhe o 12º número 1 na Billboard Hot 100 e funcionou como uma autêntica botija de oxigénio no seu percurso.

4º "What's My Name?", Loud

- 2º single do disco (26 de Outubro, 2010)

- nº1 nos EUA (6x platina), UK (platina), Escócia e Hungria

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Oh na na! Nunca a amnésia induzida por uma paixão assolapada havia sido motivo para uma canção tão boa e inescapável. "What's My Name?" foi o jovial e luminoso segundo single de Loud, a trazer de volta a brisa insular no espectro cada vez mais pop de RiRi, aqui a marinar entre drum machine, órgão sintetizado e as rimas insinuantes de Drake. Soltam-se faíscas. 

3º "Umbrella", Good Girl Gone Bad

- 1º single do disco (29 de Março, 2007)

- nº1 nos EUA (5x platina), UK (platina), Austrália (platina), Áustria, Bélgica (platina), Canadá, República Checa, Dinamarca (2x platina), Finlândia (platina), Alemanha (platina), Hungria, Irlanda, Itália, Holanda, Nova Zelândia (platina), Polónia, Roménia, Eslováquia, Suécia (2x platina) e Suíça 

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Entramos num top 3 épico com a mãe de todos os hits do percurso de Rihanna, porventura o mais inesquecível. "Umbrella" foi forjado para Britney Spears, esteve na calha para ser de Taio Cruz e Mary J. Blige, mas seria a protegida de Jay-Z que acabaria por agarrá-lo e fazer dele um êxito monumental. Para tal muito contribuiu a divisão silábica personalizada do ella-ella, a produção espacial de Tricky Stewart, versos que tanto ilustram uma amizade inabalável como um amor eterno e um vídeo que se tornou icónico. Esteve 10 semanas consecutivas na liderança da tabela de singles do Reino Unido - um recorde absoluto neste século. 

2º "Don't Stop the Music", Good Girl Gone Bad

- 4º single do disco (7 de Setembro, 2007)

- nº1 na Austrália (platina), Áustria, Bélgica, França, Alemanha, Hungria, Holanda, Espanha (6x platina) e Suíça, nº3 nos EUA (4x platina) e nº4 no UK

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"SOS" já tinha mostrado as valências de RiRi na pista de dança, mas foi "Don't Stop the Music" a valer-lhe o primeiro colosso no domínio dos four-on-the-floor. Trata-se de uma infecciosa produção dance pop com influências techno da dupla StarGate - a terceira neste top 5 - com uma hipnótica interpolação da linha mama-say, mama-sa, ma-ma-ko-ssa extraída do refrão de "Wanna Be Startin' Somethin'" de Michael Jackson.

1º "We Found Love", Talk That Talk

- 1º single do disco (22 de Setembro, 2011)

- nº1 nos EUA (9x platina), UK (2x platina), Áustria, Brasil, Bulgária, Canadá, República Checa, Dinamarca (2x platina), Finlândia, França, Alemanha, Hungria, Irlanda, Israel, Luxemburgo, Nova Zelândia (3x platina), Noruega, Polónia, Escócia, Eslováquia, Coreia do Sul, Suécia (6x platina) e Suíça (2x platina)

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Não há obra audiovisual mais perfeita que esta nos domínios da pop feita nos anos 10. "We Found Love" deixa marcas não só pela ilustração e crua interpretação de uma história de amor louca, auto-destrutiva e abusiva, mas pela forma como se apresenta diante dos nossos olhos, tal e qual uma substância alucinogénica se espalha pela corrente sanguínea - tóxica e veloz. Referências visuais retiradas de Trainspotting ou Requiem for a Dream, inspiração trazida do romance caótico entre Rihanna e Chris Brown e uma produção electro house extasiante tornam a experiência audiovisual para lá de surreal. Uma canção de amor e perda, eufórica e desoladora em iguais porções - é simultaneamente o seu maior hit e palmaré artístico.

Os discos

1º Rated R (2009)

- 4º álbum de estúdio (20 de Novembro, 2009)

- nº1 na Noruega e Suíça (platina), nº4 nos EUA (platina) e nº9 no UK (2x platina)

- 3 milhões de cópias vendidas

Em nº1 encontramos a obra de afirmação artística de Rihanna, motivada pelos efeitos que o episódio de violência física perpetrado por Chris Brown teve na sua vida. Rated R é marcado por uma atmosfera tenebrosa e tensa, de tom cru e zangado, musicalmente e liricamente expedito com incursões pela pop, R&B, hip hop, rock, dubstep, dancehall e música latina e intervenções dos estetas StarGate, Chase & Status, Ne-Yo, Tricky Stewart, will.i.am ou Justin Timberlake. É o primeiro álbum em que se sente a expressão autoral de Rihanna, ainda que de coração e alma tingidos de negro. Após Music of the Sun, é este o título da sua discografia menos vendido. Mas tão especial para todos aqueles que compreendem a sua grandeza. 

Singles: "Russian Roulette", "Hard", "Wait Your Turn", "Rude Boy", "Rockstar 101" e "Te Amo"

Fim da retrospectiva mais elaborada e longa que tivemos até hoje. Senti muito o peso da responsabilidade por se tratar de alguém que tanto estimo e defendo, mas penso que consegui transmitir exactamente aquilo que queria e como queria, horando-a pelo caminho. É incrível como no decorrer da jornada Rihanna ainda não lançou o seu 8º álbum - e talvez nem o venha a lançar este ano - mas afirmou recentemente que tem algo planeado para assinalar os seus 10 anos na indústria. Best of na agenda? Cá esperamos. Entretanto venham mais 10 anos e outros 30 hits a caminho.

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