Indie Attractions #17
Há Courtney Barnett e a possibilidade de recomeço numa cidade com prefixo depressivo, sarcasticamente descrita por si como "a californian bungalow in a cul-de-sac". Há o encantatório Patrick Watson num bailado avant-garde entre Homem e máquina, contado do ponto de vista dos marcianos que nos observam lá ao longe. Há o aguardado regresso dos Eagles of Death Metal, o duo infernal de Josh Homme e Jess Hughes, com um implacável "Complexity" ilustrado ao melhor estilo de Dupond et Dupont.
Há uma Natalie Prass enlevada entre suaves secções de cordas e piano, a cantar acerca de como foi obrigada a deixar o seu amante predatório, numa hipnótica apresentação visual ao jeito da Baby TV. Há a viagem espacial e alucinogénica até "Zond" no planeta Zaircódon pela nave dos Pond, 2/4 dos Tame Impala entre o glam de David Bowie e o rock psicadélico de Syd Barrett. E há também um liberto e indomável "Pretty Pimpin'" de Kurt Vile que tanto bebe da country alternativa de Beck em Odelay como do roots rock de Tom Petty ou Bruce Springsteen.
Tudo boas razões para não quererem sair deste carrossel:
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