Sam Smith e o triunfo americano
A voz de ouro de 2014 acaba de fazer história em solo americano ao vender 166,000 cópias do álbum de estreia, In the Lonely Hour, na semana em que este foi colocado à venda, o suficiente para ser considerada a melhor semana de estreia de sempre de um álbum de um artista masculino britânico.
O valor recorde não foi, no entanto, suficiente para alcançar o 1º posto na Billboard 200, lugar esse que coube a Ultraviolence de Lana Del Rey, que se estreou com a marca de 182,000 cópias vendidas, valendo-lhe o primeiro nº1 à cantora de "West Coast".
As conquistas do jovem Sammy não acabam por aqui. Na Billboard Hot 100, tabela congénere de singles, "Stay with Me" avançou esta semana para o 5º lugar, igualando assim a posição alcançada pelos conterrâneos Bastille em Março deste ano quando levaram "Pompeii" ao top 5 dos singles mais vendidos em terras do tio Sam.
Perspectivas de crescimento? Bastante animadoras. Para além de estar nos 3 primeiros lugares da tabela do iTunes, "Stay with Me" está-se a tornar um valente hit radiofónico multi-formatos, coroando a tabela de Adult Alternative Songs, e ocupando o 8º lugar da US Adult Pop Songs, o 14º na US Mainstream Top 40, 15º na US Adult Contemporary, 20º na US Adult R&B Songs e 35º na US Rhythmic Songs.
E há mais. "Latch", a sua colaboração com os Disclosure, avança a todo o gás rumo ao top 10 da Hot 100, ocupando esta semana o 12º lugar, entrando assim na acesa corrida pelo título de hit do Verão 2014. Já "La La La", o seu hit colaborativo com Naughty Boy, havia alcançado há semanas atrás o 19º posto na mesma tabela. Portanto, assim de uma assentada, Sam Smith já colocou 3 hits com o seu nome no top 20 da Hot 100.
Tudo isto é impressionante para um jovem britânico de apenas 22 anos - feitos há pouco mais de um mês - que consegue alcançar estes palmarés no ano da sua estreia, quando a maioria dos seus conterrâneos apenas o conseguem em média uns 2 anos após terem conquistado o sucesso no país de origem. O feito explica-se não só pelo seu talento supremo, mas - note-se - também pela forte campanha promocional que levou a cabo nos EUA, participando em tudo o que era programas de televisão ou rádio.
Cerca de 180 dias do ano decorridos e com outros 180 por acontecer, já ninguém tira a Sam Smith o título de "maior revelação de 2014". E isto é só o início.
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