Christina Aguilera- A Diva Camaleónica, IV
As canções
"Hurt", Back to Basics
- Lançado a 19 de Setembro de 2006
- nº1 na Suíça; nº2 na Áustria, Alemanha, Holanda, Eslováquia e Suécia; nº3 na Bélgica e França; nº11 no UK; nº19 nos EUA (platina)
Uma das grandes baladas do milénio vinda de uma das grandes vozes do seu tempo - liricamente comovente, sublimemente orquestrada e melodramática o suficiente para nos pôr a chorar baba e ranho sem cessar. "Hurt" nasce da vontade da cantora querer expressar a dor de perder alguém, sentimento esse que a sua produtora e co-autora Linda Perry tinha ainda latente pela perda recente do seu pai. Depois de transpostas as emoções no papel, a canção ganha a interpretação arrasadora que se conhece e um vídeo tão bem dirigido por Floria Sigismondi, que se revela uma exímia contadora de histórias. A própria Xtina nunca teve uma relação pacífica com o seu progenitor, daí que se escutem ecos da sua história de vida na canção. Depois disto corram a abraçar os vossos entes queridos.
Uma das grandes baladas do milénio vinda de uma das grandes vozes do seu tempo - liricamente comovente, sublimemente orquestrada e melodramática o suficiente para nos pôr a chorar baba e ranho sem cessar. "Hurt" nasce da vontade da cantora querer expressar a dor de perder alguém, sentimento esse que a sua produtora e co-autora Linda Perry tinha ainda latente pela perda recente do seu pai. Depois de transpostas as emoções no papel, a canção ganha a interpretação arrasadora que se conhece e um vídeo tão bem dirigido por Floria Sigismondi, que se revela uma exímia contadora de histórias. A própria Xtina nunca teve uma relação pacífica com o seu progenitor, daí que se escutem ecos da sua história de vida na canção. Depois disto corram a abraçar os vossos entes queridos.
"Tell Me", Press Play
- Lançado a 14 de Novembro de 2006
- nº2 na Finlândia; nº8 no UK e nº47 nos EUA
Um belo exemplo de como um mau timing pode arruínar uma grande colaboração. "Tell Me" serviu de 2º single ao 4º álbum de estúdio de P. Diddy, mas teve a infelicidade de ser lançada praticamente ao mesmo tempo de "Hurt". Ora, nem uma nem outra foram gigantescos êxitos, mas "Tell Me" viu à partida as suas hipóteses goradas: a rádio e o público em geral já tinham abraçado a avassaladora balada de Aguilera, que aqui largou por instantes o figurino vintage e os sons retro para voltar ao presente enquanto sensualona cicerone da pista de dança e elo de ligação entre a batida e as rimas debitadas por Diddy. Chegasse isto hoje e seria um êxito garantido.
Um belo exemplo de como um mau timing pode arruínar uma grande colaboração. "Tell Me" serviu de 2º single ao 4º álbum de estúdio de P. Diddy, mas teve a infelicidade de ser lançada praticamente ao mesmo tempo de "Hurt". Ora, nem uma nem outra foram gigantescos êxitos, mas "Tell Me" viu à partida as suas hipóteses goradas: a rádio e o público em geral já tinham abraçado a avassaladora balada de Aguilera, que aqui largou por instantes o figurino vintage e os sons retro para voltar ao presente enquanto sensualona cicerone da pista de dança e elo de ligação entre a batida e as rimas debitadas por Diddy. Chegasse isto hoje e seria um êxito garantido.
"Candyman", Back to Basics
- Lançado a 20 de Fevereiro de 2007
- nº2 na Austrália (platina) e Nova Zelândia; nº3 na Hungria; nº17 no UK e nº25 nos EUA (platina)
Cheesecake time! Planeado inicialmente para suceder a "Ain't No Other Man" mas preterido em favor de "Hurt", chegou na alvorada de 2007 de forma a prolongar o sucesso da era de Back to Basics. Inspirado em "Boogie Woogie Bugle Boy" das Andrews Sisters, "Candyman" pisca o olho ao swing, blues e jazz dos anos 40 em ponto rebuçado pop, mas com uma generosa lascívia lírica que não seria tolerada à época - só assim poderia ser uma canção de Christina Aguilera *piscadela de olho*. O vídeo com cenografia e adereços baseados na época da II Guerra Mundial conta com realização de Matthew Rolston e três versões de Xtina: em radioso loiro, esplêndido moreno e caloroso ruivo. Não há como não adorar.
Cheesecake time! Planeado inicialmente para suceder a "Ain't No Other Man" mas preterido em favor de "Hurt", chegou na alvorada de 2007 de forma a prolongar o sucesso da era de Back to Basics. Inspirado em "Boogie Woogie Bugle Boy" das Andrews Sisters, "Candyman" pisca o olho ao swing, blues e jazz dos anos 40 em ponto rebuçado pop, mas com uma generosa lascívia lírica que não seria tolerada à época - só assim poderia ser uma canção de Christina Aguilera *piscadela de olho*. O vídeo com cenografia e adereços baseados na época da II Guerra Mundial conta com realização de Matthew Rolston e três versões de Xtina: em radioso loiro, esplêndido moreno e caloroso ruivo. Não há como não adorar.
"Keeps Gettin' Better", Keeps Gettin' Better: A Decade of Hits
- Lançado a 25 de Agosto de 2008
- nº4 no Canadá; nº7 nos EUA (platina) e nº14 no UK
Depois de ter viajado até ao passado, naturalmente que Xtina queria protagonizar um regresso ao futuro que não lhe saiu tão visionário assim. Encontramo-la em plena retrospectiva de carreira a apanhar a carruagem da electropop que Lady Gaga fazia questão de reavivar com The Fame e a percorrer território electroclash reminiscente dos Goldfrapp. O vídeo celebra precisamente a sua costela camaleónica, apresentando-se enquanto hippie, catwoman, mulher holográfica, versão futurista de si mesma e editora-chefe que mantém controlo sob a sua arte. A experiência abriria caminho para a sonoridade de Bionic, o seu disco seguinte.
Depois de ter viajado até ao passado, naturalmente que Xtina queria protagonizar um regresso ao futuro que não lhe saiu tão visionário assim. Encontramo-la em plena retrospectiva de carreira a apanhar a carruagem da electropop que Lady Gaga fazia questão de reavivar com The Fame e a percorrer território electroclash reminiscente dos Goldfrapp. O vídeo celebra precisamente a sua costela camaleónica, apresentando-se enquanto hippie, catwoman, mulher holográfica, versão futurista de si mesma e editora-chefe que mantém controlo sob a sua arte. A experiência abriria caminho para a sonoridade de Bionic, o seu disco seguinte.
Os álbuns
Keeps Gettin' Better: A Decade of Hits
- 1º greatest hits (6 de Novembro, 2008)
- nº5 no Japão, nº7 em França; nº8 na Austrália (platina); nº9 nos EUA, Finlândia e Irlanda; nº10 no UK e Áustria
10 anos de carreira serviram de pretexto para uma revisão da matéria dada naquele que é ainda o seu único greatest hits à data. Está lá tudo, desde "Genie in a Bottle" até "Candyman", com a inclusão de 4 inéditos: dois que exemplificavam a sua nova faceta - "Keeps Gettin' Better" e "Dynamite" - e dois re-tratamentos de antigos êxitos seus em igual roupagem electro, todos supervisionados pela sua parceira de confiança Linda Perry. Está aqui um registo fiel do percurso de uma das maiores forças pop do seu tempo, versátil e provocadora. Não pode ficar em branco a ironia do título do best of: daqui para a frente a carreira descarrilou fortemente mas, hey, ninguém lhe tira estes fantásticos 10 anos.
Sabiam que?
- Mark Ronson surge enquanto produtor e compositor de várias faixas de Back to Basics? Por exemplo, "Slow Down Baby" tem-no aos comandos dos botões e "Hurt" chega a creditá-lo na escrita.
- "Genie In a Bottle" tem nada mais nada menos do que 3 versões diferentes registadas em disco? Então, a primeira e dita original figura no álbum de estreia, a segunda ("Genio Atrapado") consta de Mi Reflejo (2000), o seu disco de gravações em castelhano, e a terceira ("Genie 2.0") encontra-se no seu greatest hits. Nunca serão demais para uma canção tão boa.
Sigam-me no facebook!
Comentários
Enviar um comentário