Magnífico Material Desconhecido #195
Kehlani
Qualquer nativo digital com bons conhecimentos de música conhecerá Kehlani, expressão máxima do conceito em voga de artista mindie - alguém que vingou independentemente e assinou por uma major (grande editora), sem que tal significasse perder o seu estatuto indie e a liberdade artística que lhe está associada.
Aos 20 anos, a nativa de Oakland, Califórnia, tem duas mixtapes - Cloud 19 (2014) e You Should Be Here (2015) - no currículo, e juntamente com Jhené Aiko, Tinashe ou Tink faz parte da dinastia feminina de novas esperanças do R&B, tendo sido eleita pela Complex e Rolling Stone como uma das promessas a ter atenção em 2015.
E mediatismo na web é coisa que não lhe tem faltado: as faixas da sua mixtape lançada em Abril passado totalizam 40 milhões de streams no Spotify e cerca de 60 milhões só no Soundcloud. Números impressionantes para alguém que ainda não lançou o seu primeiro álbum oficial ou viu sequer alguma das suas canções a ocupar a contagem da Billboard Hot 100.
Tudo parece ir de vento em popa na sua carreira, mas se há coisa que a vida de Kehlani não tem sido pautada é por facilidades. Foi criada por uma tia em condições precárias, com quem viveu até aos 16 anos. Os pais - ambos toxicodependentes - nunca estiveram por perto. Estudou dança numa escola de artes, mas foi obrigada a desistir por motivo de lesão. A música surgia então no seu caminho, tendo tido a primeira experiência com o estrelato ao participar em 2011 no America's Got Talent, inserida numa girlsband que ficou em 4º lugar. O grupo acabaria pouco depois e Kehlani colocou os sonhos em pausa, dedicando-se a part-times que lhe permitissem subsistir. Nos dias de maior angústia chegou a dormir na rua e a roubar para poder comer. E o sonho parecia cada vez mais longe.
Até que Nick Cannon - apresentador do programa em que havia participado - se tornou no seu anjo da guarda, introduzindo-a aos seus contactos, dando-lhe guarida e um sítio onde pudesse gravar as suas canções. O talento e o esforço árduo fizeram o resto. Hoje é a maior esperança mindie da Atlantic Records, prepara um longa-duração para 2016 e consegue pagar as suas contas graças ao contrato discográfico assinado em Janeiro deste ano. A fome e a vontade de vencer levá-la-ão longe - porque grande já é.
Aos 20 anos, a nativa de Oakland, Califórnia, tem duas mixtapes - Cloud 19 (2014) e You Should Be Here (2015) - no currículo, e juntamente com Jhené Aiko, Tinashe ou Tink faz parte da dinastia feminina de novas esperanças do R&B, tendo sido eleita pela Complex e Rolling Stone como uma das promessas a ter atenção em 2015.
E mediatismo na web é coisa que não lhe tem faltado: as faixas da sua mixtape lançada em Abril passado totalizam 40 milhões de streams no Spotify e cerca de 60 milhões só no Soundcloud. Números impressionantes para alguém que ainda não lançou o seu primeiro álbum oficial ou viu sequer alguma das suas canções a ocupar a contagem da Billboard Hot 100.
Tudo parece ir de vento em popa na sua carreira, mas se há coisa que a vida de Kehlani não tem sido pautada é por facilidades. Foi criada por uma tia em condições precárias, com quem viveu até aos 16 anos. Os pais - ambos toxicodependentes - nunca estiveram por perto. Estudou dança numa escola de artes, mas foi obrigada a desistir por motivo de lesão. A música surgia então no seu caminho, tendo tido a primeira experiência com o estrelato ao participar em 2011 no America's Got Talent, inserida numa girlsband que ficou em 4º lugar. O grupo acabaria pouco depois e Kehlani colocou os sonhos em pausa, dedicando-se a part-times que lhe permitissem subsistir. Nos dias de maior angústia chegou a dormir na rua e a roubar para poder comer. E o sonho parecia cada vez mais longe.
Até que Nick Cannon - apresentador do programa em que havia participado - se tornou no seu anjo da guarda, introduzindo-a aos seus contactos, dando-lhe guarida e um sítio onde pudesse gravar as suas canções. O talento e o esforço árduo fizeram o resto. Hoje é a maior esperança mindie da Atlantic Records, prepara um longa-duração para 2016 e consegue pagar as suas contas graças ao contrato discográfico assinado em Janeiro deste ano. A fome e a vontade de vencer levá-la-ão longe - porque grande já é.
"You Should Be Here", You Should Be Here
Entre o céu e a terra
"The Way", You Should Be Here
Body language
Se gostaram escutem também: "Down For You", "The Letter", "Wanted", "Alive" e "FWU"
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