VER: Justin Timberlake no Super Bowl 2018

Mr. Wonderful



Justin Timberlake foi o anfitrião da mítica cerimónia de intervalo da 52ª edição do Super Bowl - que este ano viu os Philadelphia Eagles a triunfarem sobre os New England Patriots - que decorreu ontem à noite no U.S. Bank Stadium de Minneapolis, no Minnesota.

E o que se viu foi o melhor performer masculino da sua geração a proporcionar um espectáculo bem oleado, dinâmico e que revisitou os êxitos essenciais do seu percurso. A entrada foi feita ao som do futurista "Filthy", do novo Man of the Woods, entoado nas galerias do estádio sob uma chuva de lasers e ravers entusiastas. JT sai da toca em direcção ao relvado para um revisitar da era de Justified ao som de "Rock Your Body" primeiro - e desta vez não existiram problemas no guarda-roupa de ninguém, para alívio de todos - e depois para o calor latino de "Señorita", ladeado por um esquadrão de dançarinas.

Quando Timberlake chega ao palco principal - onde está a sua banda de apoio, os Tennessee Kids - são lançados três torpedos: "SexyBack", ainda a sua canção de assinatura, que é ilustrado pela melhor coreografia da noite; o massivo "My Love" celebrado com pujança pelo intérprete e pela sua competente banda, e o inesquecível "Cry Me a River" que desemboca num dance break com um pouco mais de estilo que os praticados nos dias áureos dos NSYNC.

Nada será mais espectacular, no entanto, do que vê-lo num palanque luminoso e rodeado pela University of Minnesota Marching Band num ror de metais e percussão a entoar o aprumado retro-R&B de "Suit & Tie". O ritmo abranda para uma passagem ao piano de "Until the End of Time", que serve de tapete à homenagem de Prince, filho da terra, que se faz ouvir com "I Would Die 4 U" e ver numa projecção gigante - bendita a hora em que largaram o suposto holograma - erguida numa cortina atrás do músico.

JT retoma o seu caminho à arena principal para bradar o magnífico "Mirrors", enquanto uma centena de figurantes agitam gigantes folhas de alumínio (?) em redor do palco para propósitos visuais catitas. O fecho da festa, como não poderia deixar de ser, é feito numa explosão de cor com a ginga irresistível de "Can't Stop the Feeling!", com o cantor a mergulhar de novo na plateia de forma a levar a festa até ao público. E é assim mesmo que termina, sem direito a fogo de artíficio, porque a solidez e eficácia da actuação de Justin Timberlake assim o dispensa. Missão mais do que cumprida.

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