Magnífico Material Desconhecido #198
Marika Hackman
O começo de um novo ano traduz sempre a vontade de olhar em frente, encerrando e aceitando o passado. Mas por vezes há também necessidade de conciliar uma ou outra coisa lá atrás, para que tudo entre nos eixos. É por isso que abro a colheita de 2016 com o resgate de Marika Hackman aka a-rapariga-que-não-deveria-ter-sido-ignorada-em-2015.
Herdeira de Laura Marling e da tradição nu-folk britânica, Marika estreou-se nas lides discográficas em Fevereiro do ano passado com o discreto mas notável We Slept At Last, depois de quatro EPs editados entre 2013 e 2014 que serviram essencialmente para que a cantora despistasse os críticos do epíteto "Kooky Folk Lady" que lhe queriam impingir à força.
Excêntrica talvez não, mas há um quê de bizarro e grotesco na arte da jovem inglesa que se manifesta nos videoclipes que realiza para as suas canções. O que contrasta com o seu ar editorial, devidamente aproveitado pela Burberry, pela qual chegou a fazer alguns trabalhos de manequim enquanto começava a dar os primeiros passos na música. Consta que chegou mesmo a criar uma banda de covers com - imagine-se! - Cara Delevingne, que foi sua colega na ilustre Bedales School.
Entre o desenvolvimento da persona musical e a quebra de estereótipos, Marika andou na estrada com Miss Marling, The 1975 e os Alt-J, estabelecendo uma parceria criativa com Charlie Andrew, produtor que esteve por detrás dos dois primeiros discos da banda do triângulo. Hoje, aos 23 anos, assina pela Dirty Hit e faz parte de uma nova linhagem de jovens mulheres britânicas (Lucy Rose, Billie Marten) que renovam as noções da folk.
Dificilmente fará ondas em 2016, mas é um belo acrescento à família:
Se gostaram, escutem também: "Bath Is Black", "Skin", "Before I Sleep" e "Open Wide"
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Herdeira de Laura Marling e da tradição nu-folk britânica, Marika estreou-se nas lides discográficas em Fevereiro do ano passado com o discreto mas notável We Slept At Last, depois de quatro EPs editados entre 2013 e 2014 que serviram essencialmente para que a cantora despistasse os críticos do epíteto "Kooky Folk Lady" que lhe queriam impingir à força.
Excêntrica talvez não, mas há um quê de bizarro e grotesco na arte da jovem inglesa que se manifesta nos videoclipes que realiza para as suas canções. O que contrasta com o seu ar editorial, devidamente aproveitado pela Burberry, pela qual chegou a fazer alguns trabalhos de manequim enquanto começava a dar os primeiros passos na música. Consta que chegou mesmo a criar uma banda de covers com - imagine-se! - Cara Delevingne, que foi sua colega na ilustre Bedales School.
Entre o desenvolvimento da persona musical e a quebra de estereótipos, Marika andou na estrada com Miss Marling, The 1975 e os Alt-J, estabelecendo uma parceria criativa com Charlie Andrew, produtor que esteve por detrás dos dois primeiros discos da banda do triângulo. Hoje, aos 23 anos, assina pela Dirty Hit e faz parte de uma nova linhagem de jovens mulheres britânicas (Lucy Rose, Billie Marten) que renovam as noções da folk.
Dificilmente fará ondas em 2016, mas é um belo acrescento à família:
"Ophelia", We Slept At Last
Pés na areia
"Drown", We Slept At Last
Drowning shadows
Se gostaram, escutem também: "Bath Is Black", "Skin", "Before I Sleep" e "Open Wide"
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