Top 10 Magníficos Materiais Desconhecidos 2015
É praticamente impossível termos escutado Aurora em 2015 sem sentir que algo de especial se passava com esta rapariga. Como aconteceu em 2011 com a então pequena Birdy. Ou em 2013 com Lorde.
Sente-se nas suas canções, pop escapista de aprumo electrónico com a natureza, os rios e a floresta de Os, na Noruega, a perder de vista, nas temáticas líricas reveladoras de um mundo interior tão belo quanto complexo, e no discurso directo, povoado por alusões feéricas mas íntegro e maduro. O próprio ar inocente e alado, típico de quem saiu de um conto de fadas de Hans Christian Andersen, ajudam a dar ainda mais força a essa convicção.
Chegou-nos com o encantatório "Runaway", ficou pela força de canções como "Running with the Wolves" ou "Murder Song (5, 4, 3, 2, 1)", e carimbou os votos de esperança com "Half the World Away", a cover dos Oasis que fez a pretexto do tradicional anúncio de Natal da cadeia de lojas John Lewis. Para Março próximo está marcada a edição do primeiro álbum, com a curiosa denominação All My Demons Greeting Me as a Friend. Que bom vai ser vê-la a cumprir o seu propósito e a fazer coisas tão bonitas em 2016.
Kwabs não veio pela avenida das promessas, mas sim pela via das certezas. É um pensamento que nos segue desde que o escutámos pela primeira vez em 2014 com "Walk". 2015 não lhe trouxe a glória merecida, mas proporcionou-lhe a edição do melhor álbum de estreia possível concretizado em Love + War, que o confirma não só como portento vocal mas também enquanto multifacetado intérprete capaz de confluir tradição soul ("Perfect Ruin"), gospel ("Cheating On Me"), R&B ("My Own") e electrónica ("Make You Mine") com a mesma precisão e concisão sónica. Na hora do balanço, só um lamento - o facto de não andar por aqui há mais anos.
Sente-se nas suas canções, pop escapista de aprumo electrónico com a natureza, os rios e a floresta de Os, na Noruega, a perder de vista, nas temáticas líricas reveladoras de um mundo interior tão belo quanto complexo, e no discurso directo, povoado por alusões feéricas mas íntegro e maduro. O próprio ar inocente e alado, típico de quem saiu de um conto de fadas de Hans Christian Andersen, ajudam a dar ainda mais força a essa convicção.
Chegou-nos com o encantatório "Runaway", ficou pela força de canções como "Running with the Wolves" ou "Murder Song (5, 4, 3, 2, 1)", e carimbou os votos de esperança com "Half the World Away", a cover dos Oasis que fez a pretexto do tradicional anúncio de Natal da cadeia de lojas John Lewis. Para Março próximo está marcada a edição do primeiro álbum, com a curiosa denominação All My Demons Greeting Me as a Friend. Que bom vai ser vê-la a cumprir o seu propósito e a fazer coisas tão bonitas em 2016.
2º Kwabs
3º Alessia Cara
4º Tobias Jesso Jr.
5º Lion Babe
6º Jarryd James
7º Ibeyi
8º James Bay
No início do ano passado os primeiros resultados da pesquisa no google por James Bay indicavam a baía de James, uma mancha de água situada nas margens da baía de Hudson, no Canadá. 12 meses volvidos é James Bay, o cantor, quem mais ordena. Na aurora de 2015 era apontado pela BBC como a segunda maior promessa do ano. Nos BRIT Awards, conquistava o prémio da crítica. Em Março chegava Chaos and the Calm e rapidamente encontrava aclamação comercial, com "Hold Back the River" e "Let It Go" à cabeceira. Em Junho subia ao palco de Glastonbury e fazia a primeira parte da digressão de Taylor Swift. É nomeado para os VMAs, EMAs e três Grammys. Não há baía que o detenha - é deixar correr esse rio.
9º Say Lou Lou
10º NAO
Soa assim o postal musical da classe de 2015:
Recordem agora os ilustres dos anos passados:
- Top 10 Magníficos Materiais Desconhecidos 2014
- Top 10 Magníficos Materiais Desconhecidos 2013
- Top 10 Magníficos Materiais Desconhecidos 2012
- Top 10 Magníficos Materiais Desconhecidos 2011
- Top 10 Magníficos Materiais Desconhecidos 2010
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