10 anos de Rihanna em 30 hits- III
As canções
17º "Only Girl (In the World)", Loud
- 1º single do disco (10 de Setembro, 2010)
- nº1 nos EUA (6x platina), UK (platina), Austrália (5x platina), Bélgica (platina), Itália (platina), Nova Zelândia (platina), Áustria, Canadá, Hungria, Irlanda, Noruega, Polónia, Portugal, Escócia e Eslováquia
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All red everything. Nunca simpatizei muito com "Only Girl (In the World)", mais pelas circunstâncias em que surgiu do que pela composição musical em si. Rihanna vinha da obscuríssima era de Rated R e esta foi a canção que dissipou as trevas em prol das luzes estroboscópicas - demasiado cedo, demasiado sonoro, demasiado girly girl para o meu gosto. Parecia um single nitidamente talhado para os clubes europeus, vitaminado com influências europop, rave e electro, mas também causou furor na América onde atingiu o nº1 da Billboard Hot 100 apenas depois do 2º single do álbum o ter conseguido - um feito nunca antes visto nos memoriais da tabela. Only RiRi.
- 3º single do disco (19 de Fevereiro, 2010)
- nº1 nos EUA (5x platina), Austrália (2x platina), Israel, Roménia e nº2 no UK (platina)
- 319 milhões visualizações YouTube
Tal como "Only Girl" trata-se de outra co-produção StarGate, de toada dancehall e raggamuffin a enaltecer as suas raízes caribenhas também bem ilustradas pelo acompanhamento visual: o género de canção que só alguém como Rihanna pode entregar com convicção. É tido como o tema mais imediato e vívido de Rated R e o single que melhor ajudou a capitalizar esta era, permanecendo cinco semanas consecutivas na liderança da tabela norte-americana. Impossível não gingarmos ao seu som.
- 5º single do disco (13 de Maio, 2011)
- nº8 no UK e nº37 nos EUA
- 199 milhões visualizações YouTube
Encontrei o coração de Loud ao escutar esta canção. Destroça-me um bocado não conseguir atribuir-lhe mais do que um 15º lugar na contagem, mas acreditem que o amor por ela é grande. É uma balada maior do que a vida ou, pelo menos, maior do que as capacidades de Rihanna faziam crer: uma das grandes performances vocais da sua carreira. É desenhada à medida de arenas, toma proporções cinematográficas e tem um clímax épico - começa vulnerável e delicada em formato acústico, desemboca num refrão de angústias incandescentes e cresce, cresce, cresce até se tornar na última brasa ardente que pode durar uma noite ou uma vida. A luz do vídeo, a intensidade das emoções e a entrega vocal fazem um embrulho absolutamente lindo.
- 3º single da reedição, 7º no geral (17 de Junho, 2008)
- nº1 nos EUA (6x platina), Nova Zelândia (platina), Bélgica e nº3 no UK
- 93 milhões visualizações YouTube
Bum bum be-dum bum bum be-dum dum. Sejam bem-vindos ao antro dos horrores de RiRi ou, como gosto de pensar, à prequela de Rated R. Corria o Verão de 2008 e a era de Good Girl Gone Bad parecia poder continuar infinitamente. 3º single da reedição, 7º no geral e de exoesqueleto electropop, "Disturbia" foi originalmente concebida por Chris Brown que em boa hora passou a canção à então namorada, exímia no momento de transformá-la num hit e proporcionar-lhe uma narrativa visual à altura da sua trepidação psicológica. Indutora de paranóia, eu que o diga, que julguei ensandecer à custa de ouvi-la incessantemente naquela época.
Os discos
5º Talk That Talk (2011)
- 6º álbum de estúdio (18 de Novembro, 2011)
- nº1 no UK (3x platina), Nova Zelândia (platina), Suíça (platina), Áustria, Noruega, Escócia, e nº3 nos EUA (platina)
- 5,5 milhões de cópias vendidas
Adoro o título e a atitude "I don't give a f***" da capa. Adoro os singles desta época e algumas das melhores e mais interessantes canções do seu percurso residem neste disco - "Watch n' Learn", "Drunk on Love" ou "Cockiness (Love It)" - mas por esta altura o desgaste da imagem de Rihanna começava a ser demasiado insuportável até mesmo para um fã de longa data, e a erosão foi inevitável. Adicionalmente, sucedia a dois álbuns incríveis: o excelente Rated R (2009) e o bombástico Loud (2010), de maneira que fiquei algo decepcionado com o input aqui aplicado. É o disco mais clubby, depravado e inconsistente da sua fase comercial (de 2007 em diante) e sofre também de um encontro excessivo de produtores. Ainda hoje acho que caso se tivesse mantido fiel ao plano original - reeditar Loud com novas canções - teria sido mais feliz, mas como sempre é a ditadura dos milhões quem mais ordena na liga dos grandes astros pop.
Singles: "We Found Love", "You da One", "Talk That Talk", "Birthday Cake", "Where Have You Been", "Cockiness (Love It) Remix"
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