Magnífico Material Desconhecido #160
East India Youth
Não precisamos de viajar até aos confis de uma jovem Índia do leste para encontrarmos o 'Magnífico' 160. William Doyle é facilmente detectado nos arredores de Bournemouth, Inglaterra. Nem tão pouco precisamos de pesquisar no índice remissivo de 2015 para chegarmos à obra deste músico de 23 anos. Basta recuar um capítulo atrás.
Foi em Janeiro de 2014 que o mundo ouviu falar pela primeira vez de East India Youth com Total Strife Forever, assumida antítese do título do segundo disco dos conterrâneos Foals (Total Life Forever), para designar o árduo processo de composição e gravação do registo, admirável e megalómana obra electrónica com derivações synth, neo-clássicas, techno e experimentais que lhe valeu a nomeação para o ilustre Mercury Prize (que viria a ser arrebatado pelos Young Fathers).
Antes de chegar à actual encarnação, William foi o vocalista dos Doyle and the Fourfathers, banda indie pop/rock que nunca saiu do reduto underground. O término do grupo levou-o a dedicar-se aos esboços musicais que foi acumulando no seu portátil e a mudança de ares para a área de East India Docks, na zona este londrina, foi o catalisador para as terminar e criar esta nova identidade que se pontua pela frequência cardíaca da música electrónica.
O músico enfrentou o torpor criativo que normalmente se instala após os debutes com a célere gravação do segundo trabalho, Culture of Volume, esperado já a 6 de Abril próximo, à margem de pressões ou expectativas que a exposição pós-Mercury poderia acarretar. Mas, inevitavelmente, as coisas tornar-se-ão maiores:
"Carousel", Culture of Volume
A vida inteira a dançar-nos diante nos olhos.
"Dripping Down", Total Strife Forever
Por entre a folhagem.
Se gostaram, escutem também: "Hinterland", "Heaven, How Long" e "Looking for Someone"
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