Dream Girl- A Beytrospective, Parte II

As canções

17º "Irreplaceable", B'Day (2006)

To the left, to the left. É uma das canções de assinatura de Beyoncé - não é por acaso que esteve 10 semanas consecutivas no topo da Hot 100 - e um dos alicerces que sustentou B'Day, o seu 2º álbum de estúdio. Ne-Yo e o colectivo StarGate assinam este hino de independência e emancipação feminina que originalmente obedecia a uma estrutura country, mas que com os devidos ajustes se tornou numa balada pop midtempo e R&B. Eu é que nunca gostei muito dela por aí além - daí este 17º lugar.

16º "XO", Beyoncé (2013)

Porta-estandarte do seu último álbum, é uma das apostas mais seguras e ditas convencionais que se podem encontrar num disco tão singular quanto este. Construída à base de teclados trémulos, bateria militar e uns quantos sintetizadores, conta com um refrão luminoso e gigantesco que seria perfeito para musicar um anúncio da Coca-Cola. É a celebração da vida, do amor e dos momentos felizes - uma valente feel-good song que resplandece de forma tão singela por entre a elaborada discografia de Beyoncé.

15º "Beautiful Liar", B'Day Deluxe Edition (2007)

É rara a ocasião em que duas grandes artistas femininas unem forças num tema conjunto, a menos que seja para a caridade. Aqui não foi o caso. Foi sim um feliz acaso do destino, aquele que juntou Beyoncé e Shakira para uma inusitada mas marcante parceria. "Beautiful Liar" foi um melting pot de estilos: R&B, pop latina e fragrâncias do Médio Oriente, com uma boa dose de girl power à mistura. Para a posteridade ficaram aqueles segundos finais do vídeo, em que cada uma ginga a anca num compasso hipnótico - tremendamente sensual e icónico.

Os álbuns

4º B'Day (2006)

Gravado em apenas 3 semanas e lançado no dia do seu 25º aniversário, B'Day foi influenciado pela música dos anos 70 e 80 bem como pela sua participação no filme Dreamgirls (2006), em que deu vida a uma personagem abusada emocionalmente pelo marido e que a dada altura encontra a sua voz interior. Daí que este seu 2º álbum de estúdio seja um reflexo das experiências que viveu enquanto desempenhava aquele papel, o que explica a carga feminista e poderosa que domina a sonoridade e a narrativa do álbum, que mais tarde foi alvo não só de uma reedição com novos temas bem como de uma antologia em DVD com vídeos para 13 das faixas do disco. Foi obra.

Singles: "Déjà Vu", "Ring the Alarm", "Irreplaceable", "Beautiful Liar", "Get Me Bodied" e "Green Light"

Fim da parte II. Para a semana conheçam o top 14-11 das canções e o meu 3º álbum favorito da sua discografia. 

Sigam-me no facebook, através da página oficial do blog.