Magnífico Material Desconhecido #122
Lo-Fang
Apesar do nome soar a mercadoria chinesa, garanto-vos que isto é material do bom, desconhecido e magnífico, como aqui se convém. Lo-Fang é a designação artística de Matthew Hemerlein, norte-americano de 30 anos que assina pela conceituada 4AD, editora britânica independente, também ela morada de Bon Iver, Twin Shadow ou Grimes.
Confinar Lo-Fang (nome escolhido devido à simetria das letras "L" e "F") a uma determinada "prateleira" não é tarefa fácil. As suas fundações residem na música clássica, ou não tivesse ele sido instruído nesse caminho logo aos 5 anos de idade, começando por tocar nada mais nada menos do que 6 (!) instrumentos, a saber: violino, violencelo, contrabaixo, piano, guitarra e bandolim. Seria, portanto, expectável que o rapaz enveredasse por esses terrenos, certo? Ennhh, errado.
A sua paleta sonora é um híbrido entre pop, electrónica, R&B, soul e - adivinharam - música clássica. Talvez a melhor maneira de o descrever seja imaginar o que aconteceria se um dia James Blake fosse convidado a actuar num recital, munido dos seus teclados e afins ao mesmo tempo que era conduzido por uma orquestra. O resultado desta mescla sonora está presente em Blue Film, álbum de estreia de Lo-Fang editado há escassas semanas e composto enquanto dava a volta ao mundo em paragens como Japão, Cambodja, Londres, Islândia ou Bali.
O músico, que diz ser um enorme admirador de Kanye West pela bravura com que este explora e executa as suas ideias, encontra-se em digressão com Lorde ao longo do mês de Março, fazendo a abertura dos seus espectáculos em solo americano. Não poderia ter escolhido melhor ídolo e "madrinha" - tomara que siga as pisadas destes dois no que toca à fibra artística.
Confinar Lo-Fang (nome escolhido devido à simetria das letras "L" e "F") a uma determinada "prateleira" não é tarefa fácil. As suas fundações residem na música clássica, ou não tivesse ele sido instruído nesse caminho logo aos 5 anos de idade, começando por tocar nada mais nada menos do que 6 (!) instrumentos, a saber: violino, violencelo, contrabaixo, piano, guitarra e bandolim. Seria, portanto, expectável que o rapaz enveredasse por esses terrenos, certo? Ennhh, errado.
A sua paleta sonora é um híbrido entre pop, electrónica, R&B, soul e - adivinharam - música clássica. Talvez a melhor maneira de o descrever seja imaginar o que aconteceria se um dia James Blake fosse convidado a actuar num recital, munido dos seus teclados e afins ao mesmo tempo que era conduzido por uma orquestra. O resultado desta mescla sonora está presente em Blue Film, álbum de estreia de Lo-Fang editado há escassas semanas e composto enquanto dava a volta ao mundo em paragens como Japão, Cambodja, Londres, Islândia ou Bali.
O músico, que diz ser um enorme admirador de Kanye West pela bravura com que este explora e executa as suas ideias, encontra-se em digressão com Lorde ao longo do mês de Março, fazendo a abertura dos seus espectáculos em solo americano. Não poderia ter escolhido melhor ídolo e "madrinha" - tomara que siga as pisadas destes dois no que toca à fibra artística.
"When We're Fire", de Blue Film
"Look Away", de Blue Film
Escutem também: "Boris", "#88" ou a sua cover de "You're the One That I Want" (sim, essa mesma de Grease)
Discografia
Blue Film (2014)
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