A longa espera de Ellie Goulding
Este post é um misto de "quem espera sempre alcança" com um "há coisas fantásticas, não há?". Percebam o porquê:
15 meses exactos. Foi o tempo que Halcyon, o último álbum de Ellie Goulding, demorou a chegar ao topo da tabela de álbuns do Reino Unido. Um feito raro mas deveras merecido que merece ser comemorado.
Lançado originalmente a 5 de Outubro de 2012, Halcyon teve uma estreia modesta: um 2º lugar com vendas a rondar as 33,000 cópias, isto 2 anos e meio depois de Lights, o álbum de estreia, ter-se estreado directamente na 1ª posição. Antecedido por "Anything Could Happen" e promovido, nos meses que se seguiriam, com "Figure 8" e "Explosions", o álbum manteve-se quase sempre no top 40, mas longe dos lugares cimeiros da tabela.
Em finais de Agosto do ano passado, o disco foi reeditado sob a designação de Halcyon Days, atingindo o 3º posto - a posição mais elevada por ele alcançada desde a semana de estreia. Isto ao mesmo tempo que "Burn", o 4º single, ocupava o 1º lugar da tabela de singles (onde permaneceu 3 semanas consecutivas), proporcionando a Ellie o seu primeiro nº1 no país de origem.
Desde então o álbum melhorou a sua performance e tem-se aguentado firmemente no top 20: para tal muito terá contribuído o sucesso de "Burn" e do seu sucessor, "How Long Will I Love You", que atingiu o 3º lugar na tabela de singles.
Eis que à 65ª semana, o álbum por fim ascende ao topo da tabela de discos numa semana de relativa calmaria discográfica, permitindo assim à cantora conquistar o seu segundo nº1 e alcançar um feito notável (que ocorreu também na vizinha Irlanda). Desta forma, Halcyon perfaz um total acumulado de 665,000 cópias vendidas, o que equivale à certificação de dupla platina em solo britânico.
Confirmado está já o próximo single - "Goodness Gracious" - mas como eu gosto mais da versão standard, prefiro celebrar o feito com "Only You", que teria dado um excelente single:
Apesar de fora de tempo, foi uma conquista tardia que vem mostrar que todo o esforço depositado no álbum finalmente compensou - e ela merece pois é uma belíssima artista. Houvessem mais "justiças comerciais" destas e o panorama musical seria um lugar melhor.
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