Para algo completamente diferente- Introdução

Aproveitando enquanto 2014 ainda é uma página em branco, quero começar o ano aqui no Into the Music com um novo espaço totalmente inesperado e diferente de tudo o que fiz até hoje. É um risco tremendo - tal como o foram rúbricas como Record Collection ou À Descoberta dos Arcade Fire - mas desta vez a sensação de perigo é bem mais vertiginosa.

Em "Para algo completamente diferente" preparo-me para enfrentar o meu verdadeiro calcanhar de Aquiles - a música feita no século XX. Sim, eu conheço como a palma da minha mão a história do panorama musical dos últimos 11 anos, mas relativamente a grande parte do que está para trás sei apenas as noções básicas. Chamem-me um rapaz contemporâneo (não é mentira alguma), mas acontece que tenho uma dificuldade palpável em identificar-me com artistas, discos e canções anteriores a esse período.

Simplesmente porque não as vivi e não tenho qualquer tipo de memórias afectivas para com elas - motivo pelo qual gosto maioritariamente da música feita de 2003 em diante (isto, tendo em conta que nasci em mil-nove-nove-um e só aos 11 anos é que despertei para os encantos da música). Sei que para muitos pode ser estupidez aquilo que estou a dizer mas, salvo raras excepções, comigo funcionou sempre assim. Mas estou disposto a mudar isso.

Por mais que o presente continue a ditar o caminho, é importante não descurar o passado e sinto que tenho muito a aprender com ele - quero ser um melómano melhor e mais completo. Daí que tenha criado este espaço em que uma ou duas vezes por mês irei escutar grandes clássicos do século XX, recorrendo à lista dos 500 melhores álbuns de sempre para o NME, uma das mais prestigiadas publicações musicais.

Agora vem a parte interessante. Eu selecciono 4 hipóteses mas serão vocês que, através de uma sondagem, irão escolher o álbum que vou ouvir e "apreciar" aqui no blog. Portanto, é um duplo risco, pois nem eu nem vocês sabem o que estamos a fazer! Bem, isto partindo do princípio que são tão incultos neste aspecto quanto eu...

Esta foi a forma que encontrei para me continuar a desafiar musicalmente em 2014 e de combater esta falha que tanto me atormenta. Não prometo divagações de tirar o fôlego, mas qualquer escolha vossa será sempre tratada com o maior respeito e dedicação da minha parte.

O que me dizem? Vamos a isso?

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