10 razões para não perderem os Grammys 2016


Amanhã será noite de Grammys, a cerimónia mais antiga e prestigiante do mundo da música que merece ser acompanhada com fervor. Aqui vão 10 boas razões para tal:

1- O último grande acto da triunfante peça pop de Taylor Swift


Os últimos tempos têm sido de desaceleração para T-Swift, agora que está concluída a campanha promocional de 1989. Concorre a sete gramofones dourados - entre eles o cobiçado Álbum do Ano - e está encarregue de abrir a cerimónia (rumores apontam que poderá cantar pela primeira vez ao vivo a remistura de "Bad Blood" com Kendrick Lamar). Conseguirá ela sair de cena com estrondo?


2- Adele não está na corrida aos prémios, mas vai cantar

                                

A mãe de todos os recordes falhou por pouco o prazo de elegibilidade para se candidatar às estatuetas deste ano, mas abrilhantará a cerimónia com uma actuação majestática de uma das canções de 25: crê-se que será "When We Were Young", já que serve de 2º single ao registo. Em 2016 será, pois, um passeio. Em 2017 virá à caça de gramofones. 


3- O tributo de Lady Gaga a David Bowie


Se a Mother Monster será a artista indicada para prestar tributo ao génio de Bowie, não sabemos, mas que irá fazê-lo com todo o brio e honra possível, não restem dúvidas. Será o último degrau na reconciliação com o público e crítica, depois do medley de Música no Coração nos Óscares do ano passado, da recente vitória nos Globos de Ouro pelo papel em AHS e do brilharete no Super Bowl de Domingo passado. E assim está feita a cama para a edição de um novo disco. 


4- Oh não, que polémica Kanye West protagonizará desta vez?

                            

90% das vezes em que Kanye West se encontra na plateia de uma cerimónia de prémios, as coisas tendem a correr mal. Vejamos: Beyoncé (já devem ter reparado que Kanye vem sempre em seu auxílio), não está nomeada. Mas ele está em três categorias. Ora, o homem acaba de estrear as canções do novo álbum, The Life of Pablo, e parece ter dado cabo da amizade com Taylor Swift. Parece ser a altura perfeita para mais uma reivindicação à Yeezy way, certo?


5- A emoção de saber quem ganha e perde em directo


Uma coisa é saber pelos media quem triunfou na cerimónia, outra completamente diferente é acompanhar in loco a distribuição dos prémios e digerir gradualmente as revelações. Ainda que a transmissão em directo seja difícil de acompanhar na íntegra, é gratificante e de certa forma apaziguante (ajuda sempre ter uma representação visual que possamos guardar e revisitar sempre que nos apetecer). 


6- Em sentido! Nunca se sabe se Beyoncé poderá aparecer de rompante

                   

Em pouco menos de uma semana, Queen B lançou um novo single, cantou no Super Bowl e anunciou uma nova digressão mundial. Marcar presença nos Grammys será talvez demasiado irrisório para alguém que já marcou a sua posição e incendiou a esfera pública com o novo tema. Mas não descartemos de todo essa hipótese.


7- Poderá ser a noite da coroação de Kendrick Lamar


Todos tecem loas (e com razão) a K-Dot mas, na verdade, ainda não há estatuetas que atestem isso. Basta lembrar que em 2014 esteve nomeado em sete categorias e não venceu nenhuma. Melhor sorte teve em 2015: ganhou as duas em que concorria. Este ano habilita-se a 11 gramofones (ainda que cinco digam respeito a colaborações), e só por um enorme infortúnio não será o grande vencedor da noite. Venham de lá as jóias para decorar essa coroa.


8- Ver Gwen Stefani a gravar o seu novo vídeo ao vivo


Há quem salte à vista por estar nomeado, escalado como performer ou para apresentar algum prémio. E depois há quem aproveite a ocasião para gravar vídeos. É o caso de Gwen Stefani, que entrará para a história ao interpretar, realizar e transmitir em directo a narrativa visual para "Make Me Like You", o seu novo single. Não sabemos até que ponto o espectador terá acesso ao processo, mas não deixa de ser um conceito inovador e original. 


9- Rihanna estreará ao vivo uma das canções de Anti

                               

RiRi tem estado muito sossegada desde o lançamento-relâmpago-acidental de Anti, com a primeira performance de promoção ao álbum marcada para a noite de amanhã. Aguarda-se assim a estreia de "Work" ao vivo, ou talvez não, porque a regra agora é contrariar as expectativas. Volta e meia ainda nos calha uma actuação de "Kiss It Better". Só que não seja "Love on the Brain", por favor.


10- Oportunidade única de assistir a alianças inusitadas em palco

Os Grammys têm destas coisas - emparelhar artistas que dificilmente veríamos juntos noutra ocasião. Em 2016 haverá Demi Lovato, Meghan Trainor, John Legend e Luke Bryan para uma homenagem a Lionel Richie, Ellie Goulding e Andra Day, Tori Kelly com James Bay ou Miguel com Greg Phillinganes.


Por cá a cerimónia será transmitida na SIC Caras a partir da 1h da manhã. Bonito bonito era haver transmissão directa num dos canais generalistas, mas compreende-se que a impossibilidade de incluir chamadas de valor acrescentado exclua desde logo qualquer remota hipótese de integração do evento na grelha. Quem sabe, um dia...

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