VER: Coldplay, Beyoncé e Bruno Mars no Super Bowl 2016
Reunião de superestrelas ontem à noite em Santa Clara, Califórnia, para testemunhar a 50ª edição do Super Bowl, a final do campeonato de futebol americano que reserva sempre uma actuação de arromba no intervalo do evento.
Este ano a missão foi entregue aos Coldplay, que pediram socorro dividiram o protagonismo com Beyoncé e Bruno Mars. Assim foi a festa:
É com uma breve pincelada de "Yellow" que o espectáculo tem início, a permitir a entrada do público na arena onde aguardam os companheiros da banda de Chris Martin, acolhidos numa espécie de mandala gigante. Cor, vórtices de luz e um estádio florido recebem efusivas entoações de "Viva la Vida", "Paradise" e o recente "Adventure of a Lifetime", verdadeiros hinos pop que os Coldplay têm semeado ao longo do seu percurso.
Há mais de onde estes vieram (faltaram "Speed of Sound" ou "Every Teardrop Is a Waterfall"), mas a batuta apontou na direcção de Mark Ronson e Bruno Mars (na companhia dos seus Hooligans), para a recriação do inescapável "Uptown Funk" suportada por um robusto coro e enérgicas coreografias.
Mas eis que a câmara capta outra presença alada não muito distante do palco. Queen B, who else?
Mrs Carter aproveita a ocasião para estrear ao vivo o novíssimo e contestatário single "Formation", munida de um esquadrão feminino de destemidas bailarinas e um figurino que presta homenagem ao que Michael Jackson utilizou na sua performance de 93. Não podia haver outra plataforma melhor para pregar o seu testemunho de apoio ao movimento Black Lives Matter - será possivelmente um dos momentos mais politizados da história do Super Bowl.
O mash-up entre "Formation" e "Uptown Funk" é a passadeira para uma valente dance battle entre B-Hooligans e Squad Bey que culmina com o reencontro com Chris Martin no centro do palco. De novo a solo, o homem forte dos Coldplay lança-se num interlúdio de "Clocks" ao piano que logo desemboca em "Fix You", momento em que são recordadas em vídeo actuações passadas de gente como Bruce Springsteen, Rolling Stones, Paul McCartney, Stevie Wonder, James Brown, Whitney Houston, ou Michael Jackson, num generoso mash-up que acolhe interpolações de "Beautiful Day" (U2), "Purple Rain" (Prince) ou "Independent Woman" (Destiny's Child).
É com o unificador "Up&Up", retirado do último A Head Full of Dreams, que a actuação chega ao fim, desenhado um global e caleidoscópico "believe in love" nas bancadas. Mais do que um momento de consagração na carreira da banda, a actuação dos Coldplay foi um momento de partilha, comunhão e celebração de um evento que assinalou em 2016 o meio século de vida. Beyoncé e Bruno Mars foram uma valiosa adição, mas Chris Martin e companhia teriam dado à mesma conta do recado.
Na abertura da cerimónia houve uma majestosa interpretação do hino nacional na voz de Lady Gaga. Confiram, se puderem.
Sigam-me online: https://www.facebook.com/Into-the-Music
Há mais de onde estes vieram (faltaram "Speed of Sound" ou "Every Teardrop Is a Waterfall"), mas a batuta apontou na direcção de Mark Ronson e Bruno Mars (na companhia dos seus Hooligans), para a recriação do inescapável "Uptown Funk" suportada por um robusto coro e enérgicas coreografias.
Mas eis que a câmara capta outra presença alada não muito distante do palco. Queen B, who else?
Mrs Carter aproveita a ocasião para estrear ao vivo o novíssimo e contestatário single "Formation", munida de um esquadrão feminino de destemidas bailarinas e um figurino que presta homenagem ao que Michael Jackson utilizou na sua performance de 93. Não podia haver outra plataforma melhor para pregar o seu testemunho de apoio ao movimento Black Lives Matter - será possivelmente um dos momentos mais politizados da história do Super Bowl.
O mash-up entre "Formation" e "Uptown Funk" é a passadeira para uma valente dance battle entre B-Hooligans e Squad Bey que culmina com o reencontro com Chris Martin no centro do palco. De novo a solo, o homem forte dos Coldplay lança-se num interlúdio de "Clocks" ao piano que logo desemboca em "Fix You", momento em que são recordadas em vídeo actuações passadas de gente como Bruce Springsteen, Rolling Stones, Paul McCartney, Stevie Wonder, James Brown, Whitney Houston, ou Michael Jackson, num generoso mash-up que acolhe interpolações de "Beautiful Day" (U2), "Purple Rain" (Prince) ou "Independent Woman" (Destiny's Child).
É com o unificador "Up&Up", retirado do último A Head Full of Dreams, que a actuação chega ao fim, desenhado um global e caleidoscópico "believe in love" nas bancadas. Mais do que um momento de consagração na carreira da banda, a actuação dos Coldplay foi um momento de partilha, comunhão e celebração de um evento que assinalou em 2016 o meio século de vida. Beyoncé e Bruno Mars foram uma valiosa adição, mas Chris Martin e companhia teriam dado à mesma conta do recado.
Na abertura da cerimónia houve uma majestosa interpretação do hino nacional na voz de Lady Gaga. Confiram, se puderem.
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